Oferecer livros às infâncias e garantir as condições para a leitura se mostram compromisso com a valorização das crianças, não apenas para promover quem elas serão no futuro, mas em favor do direito de todas a construções simbólicas que as ajudem a estar no mundo de maneira plena.
Partindo desta premissa, o projeto As crianças e os livros – infâncias e leituras em curso, desenvolvido pela pesquisadora Fabíola Farias, em parceria com a bibliotecária Cleide Fernandes e Jéssica Tolentino, mestre em Estudos da Linguagem, articulou a escrita coletiva de um manifesto, publicado no mês em que se comemora o Dia das Crianças.
O documento foi construído com a contribuiçāo de participantes e convidados do curso do projeto, todos profissionais do livro e da leitura em Belo Horizonte, e também por meio de uma consulta, via redes sociais, junto à população da cidade, que respondeu à pergunta Como garantir o direito à leitura para as crianças na cidade?
O manifesto (em anexo), disponibilizado em versão eletrônica (com recursos de acessibilidade) e impressa, e tiragem de dois mil exemplares, será distribuído em livrarias, escolas, bibliotecas e centros culturais.
Sobre o curso
Contribuir para a formação de profissionais envolvidos com a leitura na infância, tendo como enfoque recortes que permitem aprofundar a reflexão sobre a importância dos livros para crianças, sejam os literários, obras informativas ou de referência. Esta é a proposta do curso As crianças e os livros: infância e leituras em curso, realizado de maio a setembro, em vinte encontros virtuais.
Para falar sobre suas experiências com as crianças e os livros, foram convidadas Amanda Ribeiro, professora, escritora e pesquisadora; Ana Amélia Lage Martins, bibliotecária e professora da UNIRIO; Anna Cunha, escritora e ilustradora; Juliana Daher, narradora de histórias e especialista em primeira infância; Macaé Evaristo, professora, assistente social e ex-secretária municipal e estadual de Educação. Também participaram do evento como convidados Mariângela Haddad, escritora e ilustradora; Marilda Castanha, escritora e ilustradora; Rafael Mussolini, pedagogo e mediador de leitura, e Viviane Maia, professora e pesquisadora de literatura indígena. O encerramento será feito pela professora Mônica Correia Baptista, da Faculdade de Educação da UFMG.
O curso virtual gratuito teve como público professoras, bibliotecárias, mediadoras de leitura, estudantes de pedagogia, de letras e de biblioteconomia que trabalham em Belo Horizonte e na Região Metropolitana da capital.
Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
Adicionar Comentários