Mar de Morros – MPB que flerta com o jazz 16/12

Multi-instrumentista juiz-forano Fred Fonseca lança seu álbum de estreia, “Mar de Morros”, rock alternativo temperado com humor, com show dia 16 no Sesc Palladium, no Centro

O músico, multi-instrumentista, cantor, performer, compositor e palhaço juiz-forano Fred Fonseca, 37 anos, apresenta o show de sua MPB que flerta com o jazz, o rock e o humor, com o repertório de seu álbum de estreia, “Mar de Morros”, no próximo dia 16, às 19h, no Sesc Palladium, no Teatro de Bolso Júlio Mackenzie. O trabalho de  MPB que flerta com o jazz, o rock e o humor. O álbum foi gravado, durante a pandemia, e financiado com recursos da Lei de Auxílio Emergencial Aldir Blanc, viabilizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

Fred é multi-instrumentista que toca contrabaixo, violão,  banjo americano, guitarra, ukulele, cavaquinho, piano,  sintetizador, theremin, charango e otomatone. Criador de trilhas sonoras para peças de teatro, curta-metragens, espetáculos de dança e de circo, o músico também carrega uma longa jornada pelos palcos. O álbum traz uma dinâmica com funk soul, canção, experimentação, tango e samba, uma viagem por paisagens sonoras conectadas pela irreverência de Fred. Seu disco traz uma agradável atmosfera de humor que lembra bandas como Os Mutantes e They Might Be Giants, tendo o mar como figura idealizada. “Na beira do mundo, eu podia me sentar e meditar”, ironiza em “Marasmo”, faixa que abre o trabalho.

Nosso herói é “tragado pelo mar” em “Mergulhei”, e aprende a nadar quando se afoga em “Aprendi a nadar” e vai “de braçada até, fazendo um mar de estrada”, como anuncia em “Eu vou pra outra borda da beirada”. Em “Mão Boba”, ele rasga a veia cômica ao dizer que embebedou a mão, “de tanto álcool em gel que usei”. Exemplos de como o humor permeia todo o trabalho, gravado em diferentes fases e formações: a primeira parte com sopro dos metais, a segunda, experimental, com a banda Baby Lixo (Salvador – Bahia) e a terceira com sambas capitaneados pelo sambista e produtor Roger Resende

O álbum tem muitas experimentações, como um fagote que substitui um contrabaixo e um theremin em um country com tema apocalíptico em “Canção para cantar em caso de guerra nuclear”. Depois de um primeiro lançamento no espaço Espirito Mundo em Bruxelas, capital da Bélgica, no dia 13 de maio de 2023, ele apresentou o show no Brasil, em Juiz de Fora, no Palco Central, no Cine-Theatro Central, no Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM), ambos equipamentos culturais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e no Maquinaria

O álbum foi gravado em Ibitipoca, Juiz de Fora e São Paulo, produzido por Fred Fonseca e Robert Anthony. Foi mixado em Nova York (EUA) por Rodrigo Piccoli e masterizado em Adelaide (Austrália) por Yago Franco.

No show, Fred Fonseca (voz, contrabaixo, violão, guitarra e banjo americano) será  acompanhado por Mateus Oliveira (bateria) e Pércio Rios (teclado). 

16 de dezembro, às 19h, no Sesc Palladium

Teatro de Bolso Júlio Mackenzie 

 R. Rio de Janeiro, 1046 – Centro

Belo Horizonte – MG – 30160-041

Ingressos entre R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira)

https://bileto.sympla.com.br/event/89257