Novo menu do restaurante Pacato

NOVO MENU DEGUSTAÇÃO DO RESTAURANTE PACATO FOMENTA O DEBATE DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DO VALE DO JEQUITINHONHA

 “DA LAMA AO BARRO”, CRIADO PELO CHEF CAIO SOTER E O MÚSICO E RESTAURATEUR VITOR VELLOSO, TAMBÉM EXALTA AS RIQUEZAS DA REGIÃO

Depois do sucesso do menu “Do barro à lama”, o restaurante Pacato revisita a cultura do Vale do Jequitinhonha e lança seu novo menu degustação “Da lama ao barro”.  Dessa vez, além da valorização da região, a proposta do chef Caio Soter e do restaurateur Vitor Velloso traz um olhar para a sustentabilidade e também contempla as riquezas e extrações presentes no Rio Jequitinhonha.

Caio Soter explica que no menu anterior, “Do barro à lama”, a partir da expedição ao Jequitinhonha, foram expostas as inspirações e as indignações que trouxeram de lá. Agora, há uma nova provocação. “‘Da Lama ao Barro’ é o nosso caminho de volta. Buscamos fomentar o debate do crescimento sustentável, do meio ambiente enquanto patrimônio gerador de riqueza e da nossa cultura como bem imaterial inegociável”, completa.

Dentre as estrelas do novo menu está o Pitu, maior camarão de água doce nativo no Brasil. Com carne de sabor mais suave e textura delicada, a iguaria vem sendo considerada nobre na gastronomia. Merecedor do posto, no Pacato, o Pitu divide a mesa com um banquete mineiro completo, incluindo porco, boi e frango.

A já conhecida cozinha de quintal continua presente, com as melhores técnicas da atualidade e inovações de Soter, exaltando ingredientes como milho, jiló, pequi, marmelo, queijo cabacinha, rapadura, andu, entre outros produtos. 

A dicotomia entre o barro, representando a riqueza, e a lama, símbolo da degradação, permanece, mas propondo uma situação de mudança, que é essencial para a construção e o exercício constante de crescimento sustentável. “Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários”, reforça Vitor Velloso, sócio da casa.

Nessa onda de mudanças, outra novidade do Pacato é a chegada de Max Catolino, chef argentino que fez do Brasil seu lar e já integrou cozinhas de restaurantes como Olga Nur, Tinto, Tizé, Tragaluz e Evvai e chama atenção no preparo de carnes. Ele ocupa a posição de chef operacional e completa o trio de chefs da casa, ao lado de Caio Soter e Daniel Duarte – este também cuida da gestão e contribui para a criação nas cozinhas do Pacato e Pirex.

Imersão completa

Sentar à mesa do Pacato e degustar o menu “Da lama ao barro” propõe uma imersão completa nas riquezas do Vale do Jequitinhonha. Para além da profusão de sabores que tornam a vivência gastronômica única, cada detalhe leva o público a conhecer ou reconhecer outras tantas manifestações culturais.  

Após expedição cuidadosa realizada na região, itens que contam sua história foram selecionados e se fazem presentes na decoração, nas louças, em bordados e utensílios, deixando, sobretudo, o barro em evidência. 

As músicas que embalam a casa deixam tudo ainda mais especial, com curadoria de sons mineiros, incluindo canção exclusiva de Paulinho Pedra Azul, um dos mais renomados músicos do Vale, feita em parceria com o músico e restaurateur Vitor Velloso.

Sobre o menu “Da Lama ao Barro”

Em um menu de 10 tempos, “Da lama ao barro” transporta os comensais para uma experiência de sabores mineiros e uma ode ao Vale do Jequitinhonha e seu Rio, e tudo que ali os cercam.

Para começar, é servida a combinação “Pra acordar”, com café de milho e canela com quitutes como o “pão que não é de queijo” (pão de pequi com craquelin de polvilho), manteiga de porco, pamonha frita e biscoito de queijo assado. O segundo tempo é formado de três beliscos, entre eles algumas delícias já conhecidas pelos clientes da casa, como a ostra de frango com vinagrete de frango e novidades como o picles de mini jiló em tempurá com molho de mostarda e a parabólica de mandioca com bresaola de sol de Montes Claros e creme de requeijão moreno.

Na sequência, o maior camarão de água doce nativo no Brasil é a estrela: Pitu defumado com milho verde, beldroega e molho rio e terra com urucum e caju. No quarto tempo são servidos dois lanches tipicamente mineiros que prometem surpreender por seus recheios inusitados, como as empadinhas de rosbife de porco com castanha de pequi e de pipoca e esfera de milho. E para refrescar o paladar, picolé de queijo com milho fermentado e com pó de angu.

A “Janta”, sexto tempo do menu “Da lama ao barro” apresenta uma picanha de sol, vinagrete de andu na glace de limão capeta finalizado com bearnaise de manteiga de garrafa; seguido do sétimo prato que conta com o frango como protagonista, uma das carnes mais servidas na mesa de Minas, mas com toques especiais do chef: peito de frango assado com farce de sobrecoxa e urucum, ballotine com quiabo, purê de abóbora tostada e de frango com quiabo. 

Para finalizar, os últimos três tempos do menu, trazem frutas, doces e quitandas, onde o convidado aprecia Compotas da fazenda com fruta da época fresca e biscoito de polvilho; Tortinha de requeijão moreno com marmelada, bolo de banana, curau fermentado e gelato de café com rapadura; e outras delícias como Queijo cabacinha fresco e queijo do Serro curado, marmelada que não é de marmelo, biscoito amanteigado, requeijão moreno com rapadura e bala de coco recheada com marmelada.

Para uma experiência completa, o menu pode ser harmonizado em uma carta selecionada pelo sommelier Gustavo Giacchero com opção de cervejas, vinhos ou drinks não alcoólicos.

Funcionamento: Sexta – Domingo: 12h às 15h | Quarta – Sábado: das 19h às 23h

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 2735, Bairro Lourdes 

Capacidade: 48 lugares

Reservas: https://pacatobh.com.br/

Instagram: @pacatobh