Festival Tudo é Jazz 2025 exalta Ella Fitzgerald e Dolores Duran

Apresentado pelo Ministério da Cultura, Gerdau, Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais e com patrocínio da Vivo, o evento reúne artistas consagrados em cinco cidades mineiras nos meses de julho, agosto e setembro

Vem aí a 23ª edição do Festival Tudo é Jazz que, em 2025, passa pelas cidades de Belo Horizonte, Ouro Preto, Itabirito, Congonhas, Ouro Branco e Grão Mogol com cerca de 54 shows, além de exposição artística assinada por Ronaldo Fraga – uma programação 100% gratuita, o evento homenageia, desta vez, as cantoras Ella Fitzgerald e Dolores Duran. 

Em BH, o Festival vai ser realizado de 19 a 20 de julho, no Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, na Praça da Liberdade e na Alameda da Educação. A programação conta com shows de Felipe Continentino Trio, Carolina Serdeira, Vibrafino, Cuca Teixeira Groove Reunion, além do Tributo Ella & Dolores com Izzy Gordon.  

A curadoria é do pianista, compositor e arranjador Gustavo Figueiredo e a direção geral do produtor cultural, Rud Carvalho, da New View Entretenimento e Comunicação. O Tudo é Jazz é realizado pela New View Entretenimento e Comunicação, é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Gerdau e é patrocinado pela Vivo. O patrocínio da Gerdau e Vivo é viabilizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. 

“É uma grande honra homenagear essas duas mulheres fortes e marcantes para a história do jazz, e estar de volta a Ouro Preto celebrando os 23 anos de trajetória do primeiro festival de jazz de Minas Gerais. É um privilégio estar à frente desse projeto e proporcionar ao nosso público uma programação 100% gratuita e democrática”, explica Rud Carvalho. 

Já em Ouro Preto, o Tudo de Jazz acontece de 07 a 10 de agosto com shows de Nando Reis, The Velvet Kings, Dixieland, Juarez Moreira Trio, Willian Evans Trio (EUA), Cliver Honorato, Filó Machado, Tributo a Ella Ella Fitzgerald e Dolores Duran com Izzy Gordon, entre outros. Nas outras cidades, o Festival será realizado de 15 a 17 de agosto em Itabirito; 23 e 24 de agosto em Congonhas; e 13 e 14 de setembro em Ouro Branco.

Exposição

A edição de 2025 vai apresentar a exposição “Ella & Dolores: tudo é jazz, tudo é dor, tudo é riso”, um encontro imaginário entre duas gigantes da música de dores e amores e encantamento: Dolores Duran e Ella Fitzgerald. A homenagem começa no Museu Minas e Metais – MM Gerdau, na Praça da Liberdade em BH de 19 de julho a 02 de agosto. Depois segue viagem para Ouro Preto e Congonhas.

Com direção criativa de Ronaldo Fraga, o fotógrafo Rodrigo Januário assina o ensaio que imagina encontros possíveis entre as divas — não nos palcos das boates, mas nos bastidores da vida: mesas de botequim, salões de beleza, igrejas e quartos de solidão sonora. O fotógrafo atua com ênfase na fotografia autoral e em projetos que tensionam o retrato como construção política e afetiva.

A cenografia, assinada pelos arquitetos Clarissa Neves e Paulo Waisberg, mergulha o visitante numa atmosfera de “inferninho de boate”, evocando as casas noturnas da Copacabana dos anos 1950, território onde a música de Dolores reinou com copos meio cheios e corações pela metade. O humor, que ambas imprimiram até às lágrimas de dores de amores, é a alma dessas imagens. Um jazz de copo cheio e corpo inteiro.

“O público pode esperar, mais uma vez, o encontro de dois grandes nomes do jazz nacional e internacional que até hoje inspiram e influenciam gerações de músicos e cantores nos quatro cantos do mundo: Ella e Dolores”, comenta Ronaldo Fraga. Para o artista, a edição de 2025 é ainda mais especial. “Meu coração sempre pulsou mais forte fazendo a direção gráfica e criativa do Tudo é Jazz, mas, nesta edição, além do coração, minha alma está cantando com Ella e Dolores! O desafio vai ser transportar o público para ambientes do tempo delas através de suas vozes e composições”, explica.

“É impossível o coração não acelerar com o Tudo é Jazz — e este ano ele pulsa em festa. Celebrar Ella Fitzgerald e Dolores Duran é reconhecer a força de duas mulheres pretas que desafiaram as estruturas de seu tempo e deixaram uma herança musical que ainda ecoa como resistência e beleza”, finaliza Ronaldo Fraga.

Programação BH Completa
Na capital mineira, o evento terá as seguintes atrações:
19 de julho, MM Gerdau
20h: Show Felipe Continentino Trio
21h30: Carolina Serdeira

20 de julho, Alameda da Educação
16h: Vibrafino
17h20: Cuca Teixeira Groove Reunion
19h: Izzy Gordon canta Ella e Dolores

Tudo é Jazz

O Festival Tudo é Jazz é um evento artístico-cultural de música que, até a pandemia, acontecia anualmente, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Desde 2022, quando completou 20 anos, expandiu sua programação para Belo Horizonte e outros municípios do interior mineiro. Promove intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e já trouxe mais de 1.600 músicos que se apresentaram em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows. Reúne a tradição e a inovação, conectando artistas de gerações e nacionalidades distintas, levando ao público o que há de mais relevante na música produzida atualmente, não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. 

Considerado um dos 10 melhores eventos de jazz do mundo pela renomada revista Down Beat, completará 23 anos em 2025, desde seu nascimento na cidade de Ouro Preto. Ao longo dos anos, promoveu diversas oficinas culturais, cortejos pelas ruas das cidades e apresentações musicais em teatros e praças públicas. O projeto tem entrada 100% gratuita e já levou aos palcos mais de 1.700 músicos do Brasil e do mundo. 

Um diferencial deste ano é que as cidades de Ouro Preto, Itabirito, Congonhas e Ouro Branco, contarão com um edital para a seleção de artistas locais, valorizando a produção cultural desses municípios. Em cada um, dois serão selecionados para compor a programação. Realizado desde 2002, o Festival Tudo é Jazz foi o primeiro festival de Jazz de Minas Gerais e é considerado o maior e mais tradicional do Brasil. Já realizou shows de mais de 1.500 músicos se apresentando em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows.

Para a Gerdau o apoio ao Festival Tudo é Jazz reflete o compromisso da empresa com o fomento às artes, à cultura e ao desenvolvimento integral das pessoas e das comunidades. “Apoiamos o festival há mais de 20 anos porque acreditamos no poder da arte para criar conexões e fomentar a criatividade. Ao incentivar atividades culturais como essa, buscamos não apenas apoiar artistas e iniciativas locais, mas também contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde atuamos, comprometidos com o desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões socioculturais e ambientais”, afirma Pedro Torres, Diretor Global de Comunicação e Relações Institucionais.

“O Festival Tudo é Jazz é uma vitrine da riqueza cultural de Minas Gerais, que promove a diversidade artística e o acesso gratuito à música, e que são premissas da Vivo no fomento da Cultura”, afirma Sabrina Romero, gerente sênior de marketing da Vivo.


Sobre Ella Fitzgerald
Apelidada de “A Primeira Dama da Canção”, Ella Fitzgerald foi a cantora de jazz mais popular dos Estados Unidos por mais de meio século. Ao longo de sua vida, ganhou 13 prêmios Grammy e vendeu mais de 40 milhões de álbuns. Sua voz era flexível, abrangente, precisa e atemporal. Cantava baladas sensuais, jazz suave e imitava todos os instrumentos de uma orquestra. Trabalhou com todos os grandes nomes do jazz como Duke Ellington, Count Basie e Nat King Cole, Frank Sinatra, Dizzy Gillespie e Benny Goodman. Em toda sua carreira, lançou ou participou de cerca de 50 álbuns.

Sobre Dolores Duran

Dolores Duran, que tinha como nome verdadeiro Adiléia Silva da Rocha, nasceu no berço de uma família humilde no Rio de Janeiro. Romântica de voz doce foi uma mulher à frente do seu tempo e se tornou uma importante compositora, letrista e intérprete. Depois de cantar em muitas boates e no rádio, em 1952, Dolores lançou o seu primeiro disco com músicas para o carnaval. Em 1958 alcançou o seu ápice ao cantar fora do país – no Uruguai e na União Soviética. 

Emprestou sua voz especialmente para canções de amor como “Canção da Volta”, “Fim de caso”, “Se é por falta de adeus”, “Solidão” e “Tião”. Da parceria com Tom Jobim surgiram canções de sucesso como “Por causa de você”, “O negócio é amar” e “Estrada do sol”. Ao todo, lançou nove álbuns. 

Patrocinadores
SOBRE A GERDAU 

Com 124 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: cerca de 70% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 10 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 230 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,85 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,92 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (NYSE). 

SOBRE A VIVO

Considerada uma das principais marcas apoiadoras da cultura no Brasil, a Vivo investe nas artes visuais, cênicas e na música para ampliar e democratizar o acesso dos brasileiros à cultura. Isso porque a empresa acredita no poder da tecnologia para potencializar o alcance das iniciativas culturais e contribuir para a transformação social por meio da arte.

Além de apoiar a circulação de espetáculos culturais por todo país, a Vivo possui o Teatro Vivo em São Paulo, que em 2024 promoveu 10 espetáculos, vistos por mais de 50 mil pessoas, e também incentiva importantes equipamentos culturais, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Pinacoteca de São Paulo, MASP, MIS São Paulo, Instituto Inhotim, Museu Oscar Niemeyer e MAM- São Paulo. Todas as suas iniciativas buscam ampliar o acesso ao conhecimento com novas formas de vivência e aprendizado, fortalecidas nos aspectos de diversidade, inclusão, coletividade e educação.

FESTIVAL TUDO É JAZZ 2025
Mais informações no site: www.tudoejazz.com 

Instagram: @tudoejazz

BELO HORIZONTE

19/07 (sábado)

  • Local: MM Gerdau – Praça da Liberdade, 680 – Funcionários
    20h: Show Felipe Continentino Trio
    21h30: Carolina Serdeira


20/07 (domingo)

  • Local: Palco Alameda da Educação – Praça da Liberdade

16h: Vibrafino

17h20: Cuca Teixeira Groove Reunion

19h: Izzy Gordon canta Ella e Dolores

Exposição “Ella & Dolores: tudo é jazz, tudo é dor, tudo é riso”
Local:
Museu Minas e Metais – MM Gerdau, na Praça da Liberdade em BH
Data:
19 de julho a 02 de agosto de 2025

Outras cidades
Ouro Preto: 07 a 10 de agosto
Itabirito: de 15 a 17 de agosto
Congonhas: 23 e 24 de agosto
Ouro Branco: 13 e 14 de setembro
Grão Mogol: 19 a 21 de setembro