Festival Música Quente reúne Built to Spill (EUA), Metá Metá, Câmera e outros artistas no Automóvel Clube, em BH
Evento acontece dia 8 de novembro e também terá shows do Young Lights e Rakta
Formado em 1992, o Built to Spill é um dos principais nomes do indie rock americano e ao lado de bandas como Dinosaur Jr, Pavement e Superchunk ajudou a definir o estilo nos anos 90. A banda tocou nos principais festivais musicais do mundo e sua discografia tem três discos extremamente elogiados: “Keep it Like a Secret”, “Perfect From Now On” e “There’s Nothing Wrong With Love”. Atualmente divulgam o álbum “Untethered Moon”, lançado em 2015, após hiato de quase uma década.
O Metá Metá é formado por Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax) e Kiko Dinucci (guitarra) desde 2008. A banda tem três discos lançados e dois EPs, além da trilha composta para o espetáculo “Gira”, do Grupo Corpo.O grupo tem despertado a atenção da crítica por fazer uma nova abordagem na música brasileira, fora dos clichês conhecidos, fundindo elementos da canção brasileira com música africana, jazz e rock. Também se destacaram pela aproximação da cultura afro-brasileira difundida pelos cultos afro- religiosos (candomblé) de influência yoruba, fon e bantu. “Metá Metá” em yoruba quer dizer “três ao mesmo tempo”. Eles são o centro de uma nova cena musical na cidade de São Paulo, na qual artistas de um mesmo núcleo, como Romulo Fróes, Rodrigo Campos e Passo Torto, trabalham de forma colaborativa. Esse núcleo criativo lançou em 5 anos cerca de 30 discos, além de colaborar para artistas como Tony Allen, Criolo, Tom Zé e Elza Soares.
Formado por Paula Rebellato (vocais e teclados), Carla Boregas (baixo) e, desde o ano passado, Maurício Takara (do Hurtmold, na bateria), o Rakta une pós-punk, psicodelia, noise rock e deathrock (uma vertente mais dark do punk) de forma singular. Seus discos e shows são altamente elogiados pela crítica internacional, o que rendeu turnês pelos Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina. Após o show no Música Quente elas partem para mais uma turnê europeia, onde se apresentarão em importantes festivais na Inglaterra, Alemanha, França e outros países.
A banda mineira Câmera chegou a tocar em grandes festivais como o Primavera Sound (em Barcelona/Espanha) e Coquetel Molotov (Recife/PE), antes de encerrar suas atividades. Agora, retorna especialmente para esse show no festival Música Quente e mostrar ao vivo porque se tornou uma das maiores representantes do indie rock brasileiro nesta década.
O Young Lights é um quarteto de BH com dois álbuns e um EP lançados. Inicialmente um projeto solo do vocalista J. Horsth, criado quando ele se mudou para o Brasil após viver nos EUA até a adolescência, o Young Lights parte do folk e do indie rock como bases para sua música. Com participações em importantes festivais como No Ar Coquetel Molotov (Recife), SIM – Semana Internacional da Música (São Paulo), Transborda e Breve (BH), a banda atualmente divulga seu segundo álbum, homônimo, lançado no fim de 2017 e eleito como um dos melhores do ano por sites como Popload e Tenho Mais Discos Que Amigos.
Built to Spill, Metá Metá, Rakta, Câmera e Young Lights
Automóvel Clube de Minas Gerais (Av. Afonso Pena nº 1394, centro, BH)
A partir das 19h
Ingressos a partir de R$ 70, à venda no sympla.com.br/quente
Classificação: 18 anos
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