Acessa BH 2025 abre programação com destaque para artes cênicas, cinema, literatura e debates sobre acessibilidade – até 28/9

Primeira semana do Festival terá espetáculo de abertura Monga, solo de Victor Di Marco, performance de Céu Vasconcelos, mostra audiovisual, lançamento de livro e atividades formativas na Funarte MG

Maior evento dedicado à cultura DEF no Brasil, o Festival Acessa BH chega à sua 5ª edição com abertura oficial no dia 5 de setembro, sexta-feira, às 20h, no Sesc Palladium, com o espetáculo “Monga”, da atriz e diretora cearense Jéssica Teixeira, vencedora do 35º Prêmio Shell de melhor direção. A primeira semana do Festival Acessa BH 2025 também terá o espetáculo solo Azul Marítimo, de Victor Di Marco, a performance O corpo, o peso, o descanso, de Céu Vasconcelos, uma mostra audiovisual com curtas e videoclipe internacional, além do lançamento do livro Monga. A agenda da primeira semana inclui ainda a Oficina Cultura e Acesso: A Acessibilidade como Criação no Cinema e na Arte e uma roda de conversa com a equipe e consultores do Festival. A programação é gratuita.

Até o dia 28 de setembro, o Acessa BH irá ocupar espaços culturais de Belo Horizonte como o Sesc Palladium, Palácio das Artes, Funarte MG e Centro Cultural Unimed-BH Minas. Ao longo de 24 dias, o festival reúne mais de 30 atrações, entre espetáculos, filmes, videoclipes, oficinas, debates e lançamento de livro, com a participação de artistas de nove estados brasileiros e do Reino Unido.

A montagem “Monga”, de Jéssica Teixeira, que abre esta edição do Acessa BH, mistura performance, instalação, terror psicológico e humor ao evocar a figura histórica de Julia Pastrana, conhecida como “Monga”, e provocar reflexões sobre padrões de normalidade e a marginalização de corpos dissidentes. No domingo, 7 de setembro, às 19h, a artista lança no mesmo espaço a publicação bilíngue Monga, com a dramaturgia do espetáculo em 182 páginas (português e inglês).

No sábado, dia 6 de setembro, às 20h, também no Sesc Palladium, o ator e cineasta gaúcho Victor Di Marco apresenta o solo Azul Marítimo, seguido de bate-papo com a presença da diretora da montagem, Jéssica Teixeira. A peça parte dos movimentos involuntários do corpo, tratados como ondas persistentes, para navegar entre dimensões íntimas e eróticas.

A programação de domingo também inclui, às 17h, a performance “O corpo, o peso, o descanso”, de Céu Vasconcelos (CE). Utilizando uma prótese de quatro metros, o artista propõe uma “andança aleijada”, explorando memória coletiva e espaço urbano a partir da experiência de corpos marginalizados. Às 18h, o festival exibe o videoclipe “L’Automne Amoureux” (Bélgica) e uma sessão de curtas brasileiros: Depois vem o silêncio (PR), Nunca me viram gritar (SP) e Zagêro (RS).

A Funarte MG recebe a oficina “Cultura e Acesso: A Acessibilidade como Criação no Cinema e na Arte”, conduzida por Ademar Alves Jr. e Sara Paoliello (MG), nos dias 9 e 10 de setembro, das 14h às 17h. A proposta é pensar recursos como audiodescrição e Libras como elementos criativos e não apenas técnicos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 3 de setembro pelo site www.acessabh.com.br.

Já no dia 10, às 18h, a instituição sedia uma roda de conversa aberta ao público com a equipe de coordenação e consultores do festival, que discutem soluções práticas em acessibilidade cultural a partir da experiência do Acessa BH.

Quem patrocina o Festival Acessa BH

O Festival Acessa BH conta com o patrocínio master da Cemig por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio do Instituto Unimed-BH, Itaú Unibanco e Laranjinha Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo. Conta, ainda, com o apoio da Fundação Clóvis Salgado, Funarte MG, Centro Cultural Unimed-BH Minas, Sesc Palladium e Mercure. Uma realização da Vitral Bureau Cultural, Lais Vitral, Governo de Minas Gerais — Governo Diferente, Estado Eficiente e Ministério da Cultura – Governo Federal – União e Reconstrução.

Cemig: a energia da cultura

Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.

Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.

Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.

Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completou 22 anos em 2025 e conta com o apoio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente, em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura.

O Instituto Unimed-BH patrocina o Acessa BH desde a segunda edição, reafirmando seu compromisso em promover a inclusão e a formação da cidadania. Conheça mais em: @institutounimedbh

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco, por meio do Itaú Cultural – instituição com sólida trajetória nos campos da arte e da cultura – , reforça o seu compromisso com o incentivo à criatividade, à produção de conhecimento e com experiências que inspiram novos olhares para a nossa realidade. A parceria com o Festival Acessa BH, programação consolidada no calendário do país, dialoga com a constante atuação do banco e da instituição visando a valorização da produção artística de pessoas com deficiência e ampliando o acesso à cultura para todos os públicos.


Ingressos gratuitos, conforme regra de cada espaço

Funarte MG: Para a roda de conversa não é necessária a retirada de ingressos.

Sesc Palladium – Grande Teatro, Cine Sesc e Teatro de Bolso: Retirada de ingressos 1 hora antes de cada sessão, na bilheteria do Sesc Palladium. Um par por pessoa.

Sesc Palladium – Foyer Augusto de Lima – Sesc Palladium: Não é necessária a retirada de ingressos.