José Carlos Aragão lança novo livro pela Editora Patuá – 23/08

Com entrada franca, acontece no dia 23 de agosto, sábado, às 17h, na Casa da Floresta (Rua Silva Ortiz, 78 – Floresta – BH), o lançamento do livro Veja meus poemas (Editora Patuá), do jornalista, escritor e dramaturgo, José Carlos Aragão. Com 96 páginas, a capa tem design criado sobre fotomontagem da série Niemeyerianas, do próprio autor.            

Cada vez mais dedicado à poesia visual como sua expressão preferencial, Aragão recorre, nessa obra, a confessas influências da poesia concreta; ao uso de imagens aleatórias extraídas de publicações variadas ou do cotidiano; a inéditos ambigramas; e a outros jogos visuais com palavras – sem dispensar poemas textuais alinhados a uma linguagem mais contemporânea.

Mas os poemas não se destacam apenas por seu aspecto estético, gráfico, visual. Seu conteúdo pode oscilar do humor non sense à mais dura crítica social; dos infortúnios do amor ao ludismo com palavras; do lírico ao tristemente real.

Veja meus poemas é um convite para ver além do que parece visível. O livro recebeu o Prêmio Cláudio Willer de Poesia 2024, da União Brasileira de Escritores – UBE.

José Carlos Aragão

Bacharel em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG. Jornalista, escritor e dramaturgo, residente em Belo Horizonte, MG. Tem mais de 40 livros publicados (de poesia e contos, para adultos; e de literatura e teatro, para crianças e jovens), além de participações em várias antologias.

Conquistou vários prêmios literários, entre eles, cinco prêmios da União Brasileira de Escritores (por obras de literatura infantil e juvenil, 2001/2002); Prêmio Mater Dei de Literatura Infanto-Juvenil (2000); Prêmio Cidade do Recife (poesia, 2000); Concurso Nacional de Histórias Infantis (1991, 3º lugar; 1993, Menção Honrosa); e Prêmio Formato de Literatura (poesia, 1996). Foi duas vezes premiado no Concurso Internacional de Contos Paulo Leminski, no Paraná (1993, 1º lugar; 1998, 2º lugar). Em 2005, conquistou ainda o Prêmio Estímulo às Artes/Literatura, da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, na categoria Contos. Teve contos e poemas premiados em concursos na Espanha, Portugal e Costa Rica.

Por duas vezes, recebeu o selo de Obra Altamente Recomendável Para Crianças e Jovens, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, por livros publicados de poesia para crianças. Em 2013, foi um dos autores de LIJ selecionados para o catálogo da Feira do Livro de Bolonha.  

Como dramaturgo, recebeu o prêmio da 4ª Bienal de Artes da UNE/2005, com o texto inédito Os alpinistas. Em 2010, seu texto O pênalti foi vencedor do Concurso Nacional Literatura Para Todos/Dramaturgia, realizado pelo Ministério da Educação. Foi finalista do Prêmio Jabuti, em 2015, por sua adaptação em prosa da peça Édipo Rei, de Sófocles e, no ano seguinte, seu texto Aventura no Buraco Sem Fundo foi vencedor do Prêmio Nacional Cidade de Manaus, na categoria Dramaturgia Infantil. Em 2018, sua peça O Poço ficou em 1º lugar em concurso nacional de dramaturgia (para adultos) promovido pela Fundação Cultural do Pará. Recebeu, em 2022, o II Prêmio Nacional Flávio Migliaccio de Dramaturgia Infantil (2º lugar), por sua peça Girafa não serve pra nada, texto adaptado de seu livro homônimo para crianças. Em 2024, venceu o Prêmio Paraná de Literatura, na categoria Infantil,  com o livro Poemas sem pé nem cabeça e com cabeça sem pé (no prelo). Foi finalista do Prêmio de Poesía Visual Paqui Jiménez Yepes (Códoba, Espanha), em 2025.