IA de Ouro Preto apresenta exposição virtual O que não pode ser nomeado não pode ser extinto

OBRAS E PROCESSOS DESENVOLVIDOS A PARTIR DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DO IA PODEM SER VISTOS NA MOSTRA

A primeira mostra resultante do Programa de Residência Artística de 2022 do IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto já pode ser conferida. Após seis semanas de trabalho intenso entre curadores e artistas no território criado a partir da palavra geradora EXTINÇÃO, o público pode ver, em uma plataforma especial, os processos e obras criadas na exposição virtual “O que não pode ser nomeado não pode ser extinto”.

A partir da mostra será possível se aproximar das pesquisas e universos do grupo de artistas residentes composto por: Adriano Machado, Duo Paisagens Móveis (Bárbara Lissa e Maria Vaz), Jorge Lopes, Suttane Hoffmann, Tiago Aguiar e Walla Capelobo orientado pelas curadoras Tainá Azeredo, Valquíria Prates e Pompea Tavares. O grupo transportou seus ateliês para o ambiente digital, em uma plataforma elaborada especialmente para a partilha pública.

As pesquisas, que tiveram diferentes pontos de partida permeados pela palavra EXTINÇÃO, se encontram, se conectam e criam um vocabulário comum atravessado por mistérios, por cavidades, por silêncios, naturezas, vestígios, memórias, afetos, fantasmas e outras existências da esfera do invisível. Durante o processo, algumas das questões ambientais, relacionais, sociais, históricas e políticas que estruturam nossos tempos e contextos de vida foram enfrentadas pelos residentes.

            Com o nome de “O que não pode ser nomeado não pode ser extinto”,  a mostra percorre os processos de criação, pesquisa e trocas realizadas ao longo da residência artística, tendo como ponto de partida alguns dos pontos e sentidos da palavra EXTINÇÃO, com trabalhos dos artistas residentes que discutem a finitude, os recomeços e os ciclos de vida-morte-vida – ou de “começo-meio-começo”.

Também foram debatidos os sucessos e fracassos entre a necropolítica e o bem-viver diante dos atuais riscos da extinção de paisagens, saberes, corpos, recursos, línguas, culturas, povos, pessoas, espécies, modos de fazer e viver. O mistério, o silêncio e a fabulação atravessam os pontos de conexão entre as produções, como pista de resistência possível às extinções.

IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto

Mostra Virtual “O que não pode ser nomeado não pode ser extinto”

Acesso: https://pt-br.padlet.com/ia_ouropreto/processosabertos_extincao

Participação gratuita

Mais informações:

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