Festival de Arte Negra de BH – FAN-BH 18/11 a 24/11

Festival chega a sua décima edição, com uma semana de programação gratuita em mais de 20 espaços da capital

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, realiza de 18 a 24 de novembro o Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN-BH. O festival chega à sua décima edição com uma extensa programação, marcando o pioneirismo de 24 anos promovendo o encontro da música, artes cênicas, cinema, moda, artes visuais, performance e literatura de matriz africana do Brasil e do exterior.

As inscrições para as oficinas, aulas, residências e minicursos do FAN-BH são gratuitas, estão abertas e podem ser feitas pelo site do festival, www.fan.pbh.gov.br. São atividades que envolvem temas como a história da África pré-colonial, a luta antirracista, dramaturgia, música, cinema, empreendedorismo negro, criatividade e moda. Veja, mais abaixo, a lista completa das atividades.

O FAN-BH será realizado em mais de 20 espaços da capital mineira. Todas as atrações são gratuitas, com opções para o público de todas as idades. O Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN-BH 2019, em sua 10ª edição, apresenta TERRITÓRIO MEMÓRIA como eixo de reflexão, articulado às práticas culturais e artísticas negras. De 18 a 24 de novembro, a programação reúne obras, artistas e atuantes das culturas negras, compondo um olhar expandido e diverso, para focalizar as subjetividades negras e suas singularidades artísticas. As curadoras desta edição são Aline Vila Real, Grazi Medrado e Rosália Diogo.

OFICINAS, AULAS, RESIDÊNCIAS E MINICURSOS DO FAN 2019

AULA PÚBLICA – OUTRA EDUCAÇÃO É POSSÍVEL: FEMINISMO, ANTIRRACISMO E INCLUSÃO EM SALA DE AULA COM LUANA TOLENTINO (MG)
A superação das desigualdades de gênero e raça é um dos maiores desafios da contemporaneidade. Como parte integrante da sociedade, escola tem um papel importantíssimo no processo de enfrentamento e de combate às práticas preconceituosas e discriminatórias que oprimem as mulheres, a comunidade negras, os indígenas e demais grupos minoritários. Nesse sentido, a presente aula tem como objetivo apresentar práticas
pedagógicas e promover reflexões quanto a necessidade de se implementar no ambiente escolar metodologias de ensino feministas, antirracistas e inclusivas.

Luana Tolentino é professora e Historiadora. Mestra em Educação pela UFOP, atuou por 10 anos como professora de História em escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio. Atualmente é professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto. Realiza pesquisas sobre Educação das Relações Étnico-raciais, feminismo e intelectualidade negra.

Público-alvo: Professores, gestores e ativistas dos movimentos Negro e Feminista.
Classificação etária: 21 anos
Data: 19 de novembro de 2019
Horário: 14h às 16h
Local: Museu de Artes e Ofícios – MAO – Sala Seminários (Praça da Estação – Centro)
OBS: Não haverá seleção para as aulas públicas. A inscrição já permite acesso direto às aulas.

AULA PÚBLICA – ANCESTRALIDADE E MEMÓRIA: CANTARES, COM LEDA MARIA MARTINS (MG)
A aula tem o objetivo de abordar as relações entre ancestralidade e memória e a inscrição de conhecimentos pelo corpo e pela voz, sublinhando as performances da oralitura no âmbito das tradições dos Reinados Negros e dos cantares do povo Maxakali.

Leda Maria Martins é poeta, ensaísta e dramaturga. Dra em Letras/Literatura Comparada pela UFMG, 1991; Mestre em Artes pela Indiana University, Estados Unidos, 1981. Pós-Doutorado em Performances Studies pela New York University, Tisch School of the Arts, Department of Performance Studies, 1999-2000; 2009-2010. Profa da UFMG entre 1993 e 2018, atualmente aposentada. Profa Visitante da New York University, Tish School of the Arts, 2010. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários, da FALE/UFMG de 2010 a 2012. Diretora de Ação Cultural da UFMG de março de 2014 a março de 2018.

Classificação etária: 21 anos
Data: 21 de novembro de 2019
Horário: 14h às 16h
Local: Museu de Artes e Ofícios – MAO – Sala Seminários (Praça da Estação – Centro)
OBS: Não haverá seleção para as aulas públicas. A inscrição já permite acesso direto às aulas.

AULA PÚBLICA – CONSIDERAÇÕES SOBRE AS SOCIEDADES AFRICANAS PRÉ-COLONIAIS, COM JOAB COSTA CRUZ (MG)
Minicurso palestra de formação em História da África Pré-colonial centrado na abordagem das dinâmicas históricas das sociedades africanas subsaarianas e da África Oriental à época da Antiguidade e Medievo ocidentais, enfatizando a originalidade de suas formações e as interações com outros universos socioculturais e populações mediterrânicas e asiáticas.

Joab Costa Cruz é licenciado em História e professor de História do Brasil de escolas privadas e cursinhos pré-vestibulares referenciados na cidade de Belo Horizonte, tem desenvolvido cursos livres de formação em História da África, além de atuar em cursos de formação em História da África e Cultura Afro-brasileira para professores do Ensino Básico.

Público-alvo: Interessados na trajetória dos povos africanos antes do contato com a colonização europeia.

Classificação etária: 21 anos
Data: 22 de novembro de 2019
Horário: 14h às 16h
Local: Museu de Artes e Ofícios – MAO – Sala Seminários (Praça da Estação – Centro)
OBS: Não haverá seleção para as aulas públicas. A inscrição já permite acesso direto às aulas.

AULA PÚBLICA – INFANCIALIZAÇÃO, UBUNTU E TEKO PORÃ: EDUCAÇÃO E ÉTICA EM AFROPERSPECTIVA, COM RENATO NOGUERA (RJ)

Partindo do pressuposto que a infância é um conceito polissêmico, convidamos à reflexão do conceito de infancialização como possibilidade de rompimento com as práticas atuais de experimentação da realidade, a partir de orientações filosóficas africanas e indígenas. Para tal, será estabelecido o diálogo com a filosofia africana Ubuntu e indígena Teko Porã com objetivo de trazer – ao âmbito educacional – as relações de construção do indivíduo na coletividade, reconhecendo e respeitando a diversidade numa visão planificada, onde os seres vivos vivem numa relação de interdependência.

Renato Nogueira é doutor em Filosofia, professor do Departamento de Educação e Sociedade (DES), do Programa de Pós-Graduação em Filosofia a (PPGFil), do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), onde orienta mestrado e doutorado na área de estudos da infância e pesquisa com crianças.

Público-alvo: Profissionais de educação, principalmente que atuem na Educação Infantil e nos anos iniciais.
Classificação etária: 21 anos
Data: 23 de novembro de 2019
Horário: 14h às 16h
Local: Museu de Artes e Ofícios – MAO – Sala Seminários (Praça da Estação – Centro)
OBS: Não haverá seleção para as aulas públicas. A inscrição já permite acesso direto às aulas

AULA PÚBLICA – HERANÇAS AMERÍNDIAS, COM BENÉ FONTELES (SP)
A conversa tem a projeção de mais de 300 imagens comentadas da arte rupestre a arte contemporânea feita no Brasil nos últimos milênios.

Bené Fonteles é artista visual, compositor e poeta, escritor, curador e coordenador do Movimento Artistas pela Natureza

Público-alvo: Alunos de artes visuais e professores de universidades, professores de arte na educação e público em geral

Classificação etária: 21 anos
Data: 20 de novembro de 2019
Horário: 10h às 12h
Local: CentoeQuatro – Cinema (Praça Rui Barbosa, 104 – Centro)
OBS: Não haverá seleção para as aulas públicas. A inscrição já permite acesso direto às aulas.

AULA PÚBLICA – HERANÇAS DE AFRICANIDADES, COM BENÉ FONTELES (SP)
A conversa tem a projeção de maIs de 300 imagens comentadas da arte rupestre a arte contemporânea feita no Brasil nos últimos milênios.

Bené Fonteles é artista visual, compositor e poeta, escritor, curador e coordenador do Movimento Artistas pela Natureza

Público-alvo: Alunos de artes visuais e professores de universidades, professores de arte na educação e público em geral

Classificação etária: 21 anos
Data: 20 de novembro de 2019
Horário: 14h às 16h
Local: CentoeQuatro – Cinema (Praça Rui Barbosa, 104 – Centro)
OBS: Não haverá seleção para as aulas públicas. A inscrição já fornece acesso direto às aulas.

OFICINA DE DRAMATURGIA: PALAVRA COMO ARQUITETURA LINGUÍSTICA, COM DIONE CARLOS (SP)
Oficina ministrada pela dramaturga Dione Carlos que aborda diferentes etapas do processo criativo da dramaturgia. A atividade envolve conceitos básicos sobre o tema, leituras e estudos de textos teatrais, exercícios práticos e debates a respeito do tema.

Dione Carlos é dramaturga formada pela SP Escola de Teatro. Cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. É orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André e dramaturga convidada do projeto espetáculo da Fábrica de Cultura da Brasilândia. Possui quinze textos encenados e três livros publicados.

Público-alvo: Pessoas que desejem pesquisar Dramaturgia.
Classificação etária: 16 anos
Data: 19 de novembro de 2019
Horário: 18h às 22h
Local: Casa do Beco (Av. Arthur Bernardes, 3876 – Santa Lúcia)
OBS: A seleção dos participantes é de inteira responsabilidade do ministrante da oficina.

OFICINA – BAOBÁ , CULTURA E MÚSICAS SENEGALESAS, COM DOUDOU ROSE THIOUNE (SENEGAL)
O Gewel senegalês Doudou Rose Thioune, municiado de sua bagagem de 51 anos de trajetória artística, ministra uma oficina de percussão. Através de ritmos tradicionais e autorais percorre as culturas senegalesas, tocando e cantando histórias que enfocam aspectos de suas principais linguagens, estéticas e mitologias. Utilizando o saber, demonstra como a música está imbricada a todos os momentos da vida senegalesa.

Doudou Rose Thioune é gewel senegalês e multi-instrumentista. Nos seus 51 anos de carreira circulou pelos continentes atuando com nomes como Alpha Blondy, Youssou N’Dour Sophia Loren, Touré Kounda, Doudou Rose. Sua vida profissional começou aos 6 anos de idade, com 16 anos já era solista instrumental do Ballet Nacional do Senegal. Desde 2004 conecta Salvador/BA e Dakar, com suas ações socioeducativas.

Data: 23 de novembro de 2019
Horário: 15h às 17h
Local: Associação Cultural Tambor Mineiro (Rua Ituiutaba, 339 – Prado)
OBS: A seleção dos participantes é de inteira responsabilidade do ministrante da oficina.

OFICINA INFANTIL – KALAMA: A PALAVRA DO TAMBOR, COM DOUDOU ROSE THIOUNE (SENEGAL)
Tocando e cantando músicas e canções inspiradas em mitos e brincadeiras sobre os animais totêmicos – leão, cabra, hiena, jacaré – das principais culturas senegalesas, o Gewel Doudou Rose Thioune ministra uma oficina de percussão. Através da sonoridade do sabar demostra, com ritmos tradicionais e autorais, que a linguagem dos tambores expressam aspectos socioculturais de cada família étnica senegalesa.

Doudou Rose Thioune é gewel senegalês e multi-instrumentista. Nos seus 51 anos de carreira circulou pelos continentes atuando com nomes como Alpha Blondy, Youssou N’Dour Sophia Loren, Touré Kounda, Doudou Rose. Sua vida profissional começou aos 6 anos de idade, com 16 anos já era solista instrumental do Ballet Nacional do Senegal. Desde 2004 conecta Salvador/BA e Dakar, com suas ações socioeducativas.

Público-alvo: Infantil até 12 anos de idade
Data: 22 de novembro de 2019
Horário: 18h às 20h
Local: Sede do Bloco Seu Vizinho (Rua Dr. Alípio Goulart, 730, Vila Marçola)
OBS: A seleção dos participantes é de inteira responsabilidade do ministrante da oficina.

OFICINA – VIVÊNCIA MALUNGA, COM ORUN SANTANA (BA)
A Vivência Malunga tem como princípio compartilhar moveres ancestrais que constituem o fazer do corpo negro brasileiro, do Mestre Meia-noite e da arte negra da cidade do Recife, através da pedagogia do Daruê Malungo, da Mestra Vilma Carijós, do Mestre Meia Noite e da própria pesquisa de Orun como artista da dança, vindo de um terreiro cultural urbano com 31 anos de (r)existência na periferia, das danças populares do nordeste às danças dos orixás, buscando as motrizes do corpo que dança e brinca na cena.

Orun Santana é artista, bailarino, capoeirista, professor, pesquisador em dança e cultura afro de Recife-PE, formado pelo Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, pelos Mestre Meia-noite e Vilma Carijós. Brincador da cultura popular faz das vivências com as danças e brinquedos lugar de pesquisa corporal e investigações artísticas para a cena. Passou pelo Grupo Grial, Compassos Cia. de Danças e Cláudio Lacerda dança amorfa,
atualmente é diretor artístico da Cia. de Dança Daruê Malungo e realiza o espetáculo solo intitulado Meia-noite em circulação pelo Brasil.

Público-alvo: A atividade está direcionada a todo o público que quer se conectar ao artista, sua obra e material de pesquisa, além de ter como referência as artes negras e o contato com o corpo dançador e brincador do Recife, que Orun traz em sua vivência e experiência de vida. É recomendado a partir dos 12 anos, sem limite máximo de idade. Mas pode ser direcionado a artistas, pesquisadores, mestres e brincantes da cultura popular.

Data: 21 e 22 de novembro de 2019
Horário: 19h às 21h
Local: Espaço Lamparina (Rua Geralda Martins Miranda, 239 – Maria Gorete)

Data: 23 de novembro de 2019
Horário: 15h às 17h
Local: Espaço Lamparina (Rua Geralda Martins Miranda, 239 – Maria Gorete)

OBS: A seleção dos participantes é de inteira responsabilidade do ministrante da oficina.
OBS2: imprescindível a presença em todos os dias da oficina

OFICINA – CINEMA E O ESPELHO: EXPERIÊNCIAS, OLHARES E REGISTROS, COM EVERLANE MORAES (SP)
A partir da experiência como realizadora de documentários, Everlane Moraes comenta os processos de colonização dos corpos e decolonização do olhar. São exercícios de análise iconográfica de imagens – pinturas, fotografias, televisão e cinema – que compõe a história da representação de pessoas negras na sociedade. Ela também comenta seu próprio método de realização, a partir da busca de temas e personagens, incluindo as decisões práticas que, como documentarista enfrenta no momento de filmar.

Programa

22 de novembro: Exibição e bate-papo. Filmes “Monga, Retrato de Caré”, “Aurora” e “Paataki” no MIS Cine Santa Tereza
23 de novembro: 9h30 às 12h e 13h30 às 16h: Oficina no auditório do CRJ
24 de novembro: 9h30 às 12h e 13h30 às 16h: Oficina no auditório do CRJ

Vagas: 30 pessoas
Idade mínima: 18 anos
OBS: Não há pré-requisito de formação para participação na oficina.  É fundamental que as pessoas participantes estejam na sessão comentada do primeiro dia.

MINI-CURSO – CINEMA AFRICANO PELA DESCOLONIZAÇÃO DAS TELAS, COM JANAÍNA OLIVEIRA (RJ)
Janaína Oliveira é pesquisadora, é doutora em História pela PUC-Rio e professora desta disciplina no Instituto Federal do Rio de Janeiro – Campus São Gonçalo, onde coordena o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena (NEABI). Realiza pesquisas centradas na reflexão sobre Cinema Negro, no Brasil e na diáspora, e também sobre as cinematografias africanas, sempre buscando conexões que possam incidir também na área da educação das relações étnicorraciais. Desde 2009, orienta o projeto de pesquisa “Cinegritude: reflexões sobre a invisibilidade das produções cinematográficas africanas e afro-brasileiras na contemporaneidade” que conta atualmente com duas bolsistas de iniciação científica (CNPq). Desde 2011 participa ativamente do FESPACO, Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou e da JCFA, Journée Cinématographique de la Femme Africaine d’Image, ambos em Burkina Faso.

SINOPSES
Mestres Loucos (Le Maîtres Fous, França, 1953, 21 min) dir. Jean Rouch- Praticantes do culto Hauka, trabalhadores nigerianos em Accra se reúnem à ocasião de sua grande cerimônia anual. Após uma confissão pública em ritual católico, eles começa o rito da possessão, com personificações emblemáticas da dominação colonial.

Africa Sobre o Sena (Afrique Sur Seine, França/Senegal,  1955, 21min) dir. Mamadou Sarr e Paulin Vieyra – A África está na África sobre as margens do Sena ou no Quartier Latin? Interrogações “meio-amargas” de uma geração de artistas e estudantes à procura de sua civilização, sua cultura e seu futuro.

O retorno do aventureiro (Le Retour d’un Aventurier, Níger/França, 1966, 30min), dir. Moustapha Alassane – Uma sátira aos filmes de cowboys norte-americanos é o plano de ação que leva o diretor Moustapha Alassane a questionar a África e o mundo ocidental.

Contras City (Senegal, 1968, 22min), dir. Djibril Diop Mambety – Um passeio por Dakar a bordo de uma carroça. A capital do Senegal se mostra uma cidade de contrastes impressionantes: desde o esplendor barroco de um centro inspirado na arquitetura francesa até os bairros periféricos, compostos por casas modestas e um variado e popular mercado informal.

Hienas (Hyenas, Senegal, 1992, 110min), dir. Djibril Diop Mambety -Dramaan é o homem mais popular de Colobane, mas quando uma mulher de seu passado – agora exorbitantemente rica, retorna a sua cidade, as coisas começam a mudar.

Carta Camponesa (Kadduk Beykat, Senegal/França,1975, 98min), dir. Safi Faye- Ngor e Coumba habitam em uma pequena vila do Senegal. Ngor e Coumba querem se casar há algum tempo, mas neste ano a colheita está fraca. As chuvas são bastante irregulares para o amendoim, única opção comercial herdada da colonização. Como poderão eles ter renda o suficiente para se casar e sobreviver?

Data: 19 a 21 de novembro de 2019
Local: MIS Cine Santa Tereza

Dia 19/11, terça-feira
16h | exibição de filmes
Mestres Loucos (1953, 21 min) dir. Jean Rouch
África sobre o Sena (1955, 21min) dir. Mamadou Sarr e Paulin Vieyra
O retorno do aventureiro (1966, 30min), dir. Moustapha Alassane
18h | Aula: Da África Cinematografada à África Cinematográfica

Dia 20/11, quarta-feira
16h | exibição de filmes
Contras City (1968, 22min), dir. Djibril Diop Mambety
Hienas (1992, 110min), dir. Djibril Diop Mambety
18h | Aula: África Cinematográfica – o cinema extemporâneo de Djibril Diop Mambety

Dia 20/11, quarta-feira
16h | Aula: Cinema Africano com Mulheres
18h | exibição de filme
Carta Camponesa (1975, 98min), dir. Safi Faye

RESIDÊNCIA – EMPREENDEDORISMO NEGRO: CRIATIVIDADE, MODA E OUTRAS LINGUAGENS, COM SILVANIA DE DEUS (CE)
Um workshop de empreendedorismo negro, moda, beleza e autoestima. Além da discussão teórica, a artista propõe exercícios de criatividade e prática, a partir da experiência do  seu trabalho de mais de 20 anos em um ateliê de moda, Fortaleza (Ceará), e arte apresentando e compartilhando meus processos criativos e técnicas da construção de roupas feitas à partir da reutilização de retalhos e roupas usadas. Assim, faz parte da  proposta da residência, a construção de um produto, com a participação de todos, aplicando tais técnicas e exercitando a criatividade, por caminhos mais sustentáveis.

Silvania de Deus é artista, designer e estilista, decora, pinta, compõe, cria! Sua potência e carisma são expressos pela conexão afetiva, criativa e curadora que tem com cada mulher que busca vestir suas peças. Seu negócio é criação, rede, é afeto, é beleza e cura!

Público-alvo: Todos e todas que tenham interesse e desejam explorar suas potencialidades no fazer artístico.
Classificação etária: acima de 21 anos
Data: 18 a 22 de novembro de 2019
Horário: 09h às 13h
Local: CentoeQuatro – Sala 3 (Praça Rui Barbosa, 104 – Centro)
OBS1: A seleção dos participantes é de responsabilidade do proponente da residência.
OBS2: É necessário a presença do participante em todos os dias da oficina.