O Memorial Vale de dezembro traz uma programação cheia do suingue do melhor da música popular brasileira. A Orquestra DoContra, formada por um quinteto de contrabaixos, Gisele Couto com uma homenagem ao samba, Célio Balona e o grupo Latinidad, a flautista Marcela Nunes, no projeto Mulheres na Música, que tem a curadoria da Orquestra Ouro Prto, a Cia dos Anjos e o Blues do Morro.
Os shows acontecem até o dia 20 de dezembro, quando estará valendo o horário estendido para o funcionamento do Memorial, que é: do dia 10 ao dia 21 de dezembro, às terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 20h30, com permanência até as 21h. Nos dias 24, 25, 31/12 e 01/01/2020 o museu estará fechado.
No dia 1º de dezembro o Memorial Vale recebe a roda de conversa a “Dos que chegam e dos que ficam: Migrações e Resistências”, que integra o o evento “Patrimônio, Cidade e negritude”, organizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), em parceria com a APPA Arte e Cultura. A mesa será composta por Natália Alves, integrante do Coletivo Terra Preta, que edita o podcast “Des-Embranquecendo a Cidade”, pelo educador do Memorial Vale, Angelo Dias, que falará sobre o projeto Africanidades do Memorial Vale, pela representante do Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango, Makota Kidoiale e pela historiadora Josemeire Alves. Eles discutirão a trajetória da população negra ao longo da história de Belo Horizonte, considerando inclusive o período anterior à construção da capital.
Nas artes visuais, até 8 de dezembro segue a mostra “O Suor da Testa Mora Dentro dos Marimbondos”, do artista barranqueiro de Pirapora, Davi de Jesus do Nascimento, que tem seu trabalho escolhido dentro da curadoria do Edital Novos Artistas Mineiros do Memorial Vale. O trabalho dele será substituído no dia 14 de dezembro pela exposição “Situações”, de Sara Não Tem Nome, concluindo o ciclo 2019-2020 do Edital. Sara é cantora, compositora e artista e apresenta, em sua primeira exposição individual, obras representativas de seu universo criativo múltiplo, em que diversas linguagens como música, fotografia, videoclipe, poesia, fotoperformance, video e livro de artista se colocam em contágio. A exposição de Sara Não Tem Nome segue até 21 de fevereiro.
Até o dia 2 de fevereiro a pesquisadora Thaís Tanure, dentro do projeto Diálogos Com Novos Pesquisadores do Memorial Vale apresentará a exposição “Vozes Atlânticas”. Nessa mostra ela revela o que descobriu em sua pesquisa acadêmica sobre a ação da inquisição portuguesa no Brasil no século XVIII, dando pena de degredo para cidadãos que praticavam atos considerados heresia ou feitiçaria. O destaque da pesquisa é dado para dois africanos escravizados e trazidos para o Brasil – Luzia Pinta e José Francisco – que, por preservarem práticas de sua cultura – benzeções, curas com ervas, entre outras tradições – foram degredados para regiões distantes do Brasil e de sua pátria original. A exposição mostra fotografias e objetos da época, contando os passos desses dois personagens nos lugares onde eles viveram e resistiram a toda a opressão portuguesa.
No espaço do Café do Memorial, vale conferir (até o dia 6 de fevereiro de 2020) as belas fotografias da mostra “Urbanus”, de Gustavo Dragunskis e Natália Lima. Eles apresentam inusitados registros de diferentes cidades ao redor do mundo.
Todas as atividades e atrações são gratuitas, sujeitas à lotação das salas. O Memorial Minas Gerais Vale fica na Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias.
Horário: Conforme programação
ENTRADA GRATUITA, sujeita a lotação das salas
Horário de funcionamento de dezembro: do dia 10 ao dia 21 de dezembro, às terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 20h30, com permanência até as 21h. Nos dias 24, 25, 31/12 e 01/01/2020 o museu estará fechado.
MEMORIAL MINAS GERAIS VALE
Endereço: Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias
www.memorialvale.com.br/visite/visita-virtual/
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