“Extremamente lamentável e triste o episódio envolvendo a técnica de enfermagem agredida enquanto fazia um atendimento no Hospital João Paulo II, em Belo Horizonte, nessa segunda-feira, 29 de setembro/25”, diz o presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG), Anderson Rodrigues.
A profissional denunciou que foi agredida pela mãe de uma criança de apenas três meses com uma agulha contaminada por HIV, enquanto fazia um procedimento de coleta de sangue na criança.
O SEEMG repudia veementemente todo e qualquer ato de violência contra profissionais da saúde — sejam eles técnicos em enfermagem, enfermeiros ou trabalhadores de apoio operacional. Ressaltamos que “quem dedica sua vida ao cuidado e à preservação da vida merece respeito e proteção”, destaca o presidente do Sindicato que diz ainda: “O ato de violência cometido é inaceitável e precisa ser tratado com a seriedade que episódio requer. Defender a enfermagem é defender a saúde pública.”
O Sindicato dos Enfermeiros de Minas Gerais ressalta a necessidade urgente de ações não só de acolhimento, como de segurança nos ambientes de trabalho, lembrando que não apenas no Hospital Infantil João Paulo II, como em outras unidades de tratamento e saúde de Belo Horizonte têm sido recorrentes denúncias de violência laboral.
A profissional agredida, em entrevista à imprensa, diz que as agressões vindas de pacientes e seus parentes são comuns na unidade de saúde e que pouco tem sido feito para coibir práticas como essas. O Sindicato dos Enfermeiros de Minas Gerais vai oficiar o Hospital para cobrar a observância à prática do Protocolo de Segurança e Saúde no ambiente de trabalho.
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