Blend com dois fermentos de características bem distintas é um dos atrativos do novo rótulo; Mistura resultou num sabor refrescante e com mix de frutas cítricas acentuado
Especializada na comercialização de cervejas artesanais, o Protótipo, no bairro Santa Tereza, região Leste da capital mineira, acaba de lançar a lata de 473ml da Santê Juicy Ipa. A nova versão, que será comercializada em cerca de 40 pontos de venda de Belo Horizonte e Região Metropolitana, chega para substituir a garrafa de 500ml, que foi descontinuada.
De acordo com o sócio da cervejaria, Lucas Zacharias, um dos atrativos do rótulo recém-criado é o seu blend com dois fermentos de características bem distintas. “Um deles é muito usado em cervejas da Costa Oeste americana e o outro nas IPAS da Costa Leste”. Ao combinar os dois fermentos, o sabor da bebida, conforme aponta o empresário, ganhou refrescância e uma sensação de frutas muito potente. “Ela remete a aromas de frutas cítricas como o maracujá e o melão, resultado de um forte processo de dry-hopping, técnica de lupulagem que confere maior sabor à cerveja”, explica.
Lucas afirma que a reformulação da garrafa para a lata surgiu para melhorar ainda mais a excelência do produto entregue ao consumidor. “A lata é 100% à prova de luz, impedindo assim que ela interfira na qualidade da cerveja. A questão estética também foi um fator decisivo para a mudança. As artes dos rótulos nas latas são bem mais atrativas que na garrafa. O consumidor se sente mais estimulado a consumir quando se depara com uma embalagem diferente e criativa”, explica.
Zacharias acrescenta ainda que a nova versão facilita a logística de transporte, principalmente porque o material é mais resistente à quebra, além de ser mais leve. O quesito sustentabilidade é outro item que fez parte dos critérios de Lucas para apostar na Santê Juicy Ipa em lata. “As cervejas artesanais de garrafa não são retornáveis, ao passo que o alumínio é ecologicamente mais correto”. Prova disso é que, somente em 2017, 97,3% do total das latas de alumínio disponibilizadas no mercado brasileiro foram recicladas, o equivalente a 295,8 mil toneladas. Conforme a Abralatas (Associação Brasileira de Produtores de Lata de Alumínio para Bebidas), o índice se mantém acima dos 90% desde 2004, colocando o país entre os líderes mundiais da reciclagem dessa embalagem.
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