Marcelo Veronez apresenta seu show “Não sou nenhum Roberto” com a Orquestra Sesiminas no projeto Artes e Cordas
Sucesso há 15 anos, o show com versões dos clássicos de Roberto Carlos e Erasmo Carlos ganha esta edição especial no dia 15 de maio, quarta-feira, às 20h30, no Teatro Sesiminas
Sucesso nas noites belorizontinas, o show “Não sou nenhum Roberto”, de Marcelo Veronez, ganha uma edição especial com a Orquestra Sesiminas no próximo dia 15 de maio, no Teatro Sesiminas. Há 15 anos, Veronez traz clássicos de Roberto e Erasmo Carlos na sua voz potente e performance com atitude roqueira, sexy e dançante. “Nesses 15, quase 16 anos de estrada, esse show sempre foi apresentado no formato power trio, guitarra, baixo, bateria, rock, muitas vezes punk. Estou ao mesmo tempo curioso para sentir a reação das pessoas e orgulhoso de onde ele chegou, afinal de contas é uma orquestra tocando nossos arranjos, tocando a minha forma de ver e cantar essas músicas. Acho que será uma noite deslumbrante”, diz Veronez.
Nesses 15 anos de estrada, o show passou pelo Rio de Janeiro, por São Paulo e cidades do interior de Minas, como Ouro Preto, Itabira, Juiz de Fora, Montes Claros, Tiradentes, dentre outras. Em Belo Horizonte, “Não sou nenhum Roberto” integrou a Virada Cultural (tendo a participação de Odair José como convidado especial, na rua Guaicurus, em uma noite histórica), a mostra Cine BH, SESC Palladium, Teatro Sesiminas, Praça da Liberdade, Parque Lagoa do Nado e o inferninho Gruta (sua casa oficial), além de muitos outros espaços.
“Para mim é um orgulho e ao mesmo tempo um espanto. Um show que nasceu para uma ocasião especial, para ser realizado apenas uma noite, comemorar 15 anos de apresentações ininterruptas. No teatro a gente costuma ver a mesma peça sendo encenada por 5, 10 e até 20 anos. Em música popular, é raríssimo!”, diz Veronez.
Com uma enorme receptividade e agradando pessoas de todas as idades, o espetáculo envolve a memória emotiva do público, que sempre tem alguma história para contar sobre o repertório e a experiência vivida no momento do show, independentemente do nível de intimidade com a obra dos homenageados. Não raro, o público mais jovem, que ainda não conhece a fundo a obra original de Roberto e Erasmo, se conecta com as canções da dupla por meio da proposta de Veronez no palco. Veronez acredita que a dramaturgia das canções e o drama que só esses clássicos conseguem entregar, aliadas à performance em cena, contribuem para trazer um frescor para esse repertório muitas vezes considerado cafona, antigo e brega.
Em “Não sou nenhum Roberto”, o artista trata a obra de Roberto e Erasmo com o respeito devido e não abre mão do humor e do erotismo contido nas entrelinhas das canções. “Sou um intérprete. As pessoas não vão encontrar ali uma cópia de Roberto e nem de Erasmo, o nome do show evidencia isso. O que eu faço é trazer essa obra para dentro dos aspectos que me formam como artista de teatro, como pessoa LGBTQIAP+, como alguém que começou a entender essa obra ainda adolescente nos anos 90 na periferia, junto com o bullying e com os hormônios fervendo. Procuro, a partir disso, expor uma visão muito particular e que dialogue com o mundo atual, que possa evocar lembranças, mas que também possa apontar para o futuro, para novas perspectivas sobre essas lembranças’, afirma Veronez. “É um show de clássicos reinventados, de rock melodramático com camadas de glitter, purpurina e pitadas de memórias guardadas lá no fundo da alma de todos nós”, diz ele.
Orquestra Sesiminas convida Marcelo Veronez em “Não sou nenhum Roberto”
Dia: 15 de maio, quarta feira,
Horário: 20:30
Local: Teatro Sesiminas.
Endereço: Rua Padre Marinho, 60
Ingressos: inteira R$ 50 e meia R$ 25
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