A Filarmônica de Minas Gerais chega ao bairro Saudade, em Belo Horizonte (MG), pela primeira vez, neste domingo, dia 13 de julho, às 11h, em concerto gratuito e ao ar livre, na área do Hospital da Baleia, dentro da série “Filarmônica na Praça”.A Orquestra vai apresentar repertório diversificado, incluindo grandes clássicos do universo sinfônico, música brasileira, tango de Piazzolla, peças de trechos do musical West Side Story e composições contemporâneas. A regência é do maestro associado da Orquestra, José Soares. A apresentação é gratuita e terá interpretação em libras.
Como parte da política pública do Governo de Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais está promovendo a descentralização da oferta cultural, levando suas apresentações gratuitas a diferentes bairros de Belo Horizonte, como no mês passado no Barreiro, e, agora, no bairro Saudade (13 de julho, às 11h), que recebe pela primeira vez a Orquestra. O objetivo é ampliar o acesso e alcançar um público cada vez mais amplo e diverso.
Para o maestro associado, José Soares, “o repertório de Praças 2025 espelha a alegria da Filarmônica em levar a música de orquestra para toda a cidade. A primeira parte do concerto traz obras de três diferentes nacionalidades: o alemão Richard Wagner, o tcheco Smetana e o francês Camille Saint-Saëns. Em contraste a estas três obras vibrantes, vamos compartilhar uma orquestração de Jônatas Reis de Arioso, do também alemão J.S. Bach, com um significado especial em terras mineiras. A segunda parte chega ao continente americano, começando com os norte-americanos George Gershwin – em uma suíte feita por Marlon Humphreys-Lima – e Leonard Bernstein em trechos de West Side Story. Após uma escala na Argentina dos tangos de Astor Piazzolla, e, seguindo o curso desse “rio filarmônico”, encerramos com a Suíte Milagre dos Peixes, de Nelson Ayres,e a Suíte Nordestina, de Duda do Recife.”, destaca.
Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mantenedor: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Apoio: Hospital da Baleia e Programa Amigos da Filarmônica. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Governo de Minas Gerais, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Maestro José Soares, Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), recebendo os prêmios do júri e do público. No Brasil, conduziu a Osesp, a Sinfônica do Paraná junto ao Balé do Teatro Guaíra, a Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, a Orquestra de Câmara de Curitiba e a Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. No Japão, regeu as orquestras Sinfônica NHK de Tóquio, New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima e Filarmônica de Nagoya. Também conduziu a MÁV Symphony de Budapeste. Bacharel em Composição pelaUniversidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Liebreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. No ano anterior, José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais. Em 2025, regeu a Tokyo City Philharmonic, no Japão, a Sinfônica do Paraná e tem concertos agendados com a Orquestra Sinfônica Brasileira.
Filarmônica na Praça
Bairro Saudade – na área do Hospital da Baleia
13 de julho de 2025 – 11h
Concerto gratuito
José Soares, regente
WAGNER Lohengrin: Prelúdio do ato III
SMETANA Dança dos Comediantes
SAINT-SAËNS Bacanal
GERSHWIN/M. Humphreys-Lima Simplesmente Gershwin
BERNSTEIN West Side Story: Suíte
PIAZZOLLA/F. Mechetti Primavera Porteña
M. NASCIMENTO/BRANT/N.AYRES Suíte Milagre dos Peixes
DUDA Suíte nordestina
Mais informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
A Filarmônica de Minas Gerais reafirma, a cada concerto e com uma vigorosa programação, sua vocação pela excelência artística. Referência no Brasil e no mundo desde sua fundação, em 2008, é resultado de uma política pública do Estado de Minas Gerais, seu principal mantenedor. Conduzida por seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Filarmônica é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, da Europa, da Ásia e das Américas.
A orquestra recebeu numerosas menções e prêmios, possui 18 álbuns gravados e obteve uma indicação ao Grammy Latino em 2020. As temporadas de concertos são realizadas na Sala Minas Gerais, sua sede em Belo Horizonte, em seis séries, sinfônicas e de música de câmara, em que são interpretadas obras do repertório clássico ao contemporâneo, com convidados de destaque nos cenários nacional e internacional.
Cumprindo com sua missão de difundir e promover o acesso à música de concerto, a Filarmônica mantém relevante programação gratuita e de cunho educacional em Belo Horizonte e outras cidades do estado. Possui, ainda, ações de formação profissional, e realiza transmissões ao vivo de suas apresentações.
Referência internacional por seu projeto arquitetônico e acústico, a Sala Minas Gerais é considerada uma das principais salas de concerto da América Latina. Juntas, Filarmônica e Sala Minas Gerais vêm transformando a capital mineira num importante polo da música de concerto.
Sobre a Cemig: a energia da cultura
Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.
Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.
Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.
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