Formado por ex-integrantes dos Selvagens à Procura de Lei, trio apresenta onze faixas autorais em um disco aguardado pelos fãs e com novo sentido estético
Fortaleza, julho de 2025 – “Agora que o ano virou, eu não quero mais ser dezembro”. Este verso, da inédita “Carne Viva”, resume bem o novo passo dado pela Cor dos Olhos, banda de pop rock formada por Caio Evangelista, Nicholas Magalhães e Rafael Martins, que lança agora, digitalmente, seu primeiro álbum de estúdio, homônimo: ouça aqui.
Gravado entre setembro de 2024 e maio de 2025 em Fortaleza/CE, São Paulo/SP e Valência/Espanha, o disco foi produzido por Luigi Sucena e impulsiona uma turnê nacional a partir do próximo mês de agosto, de acordo com o calendário abaixo:
- 01/08 – Santa Rita do Sapucaí (MG)
- 07/08 – São Paulo (SP)
- 08/08 – Rio de Janeiro (RJ)
- 15/08 – Manaus (AM)
- 17/08 – Belém (PA)
- 30/08 – Fortaleza (CE)
- 05/09 – Natal (RN)
- 06/09 – Campina Grande (PB)
- 07/09 – João Pessoa (PB)
- 13/09 – Juazeiro do Norte (CE)
- 04/10 – Maceió (AL)
Uma nova banda, em um novo momento
“Três palavras para três integrantes, com uma ideia mais poética e brasileira. Cor dos Olhos veio de uma metáfora sobre olhar o mundo com outras cores, isto é, por outras perspectivas”, explica o guitarrista e vocalista Rafael Martins sobre o nome da banda.
Sob essa toada de mudança e novos ares, o disco Cor dos Olhos foi se desenvolvendo, envolto de muita curiosidade e carinho pelos fãs. Isso porque a banda, dissidente do grupo Selvagens à Procura de Lei, trilhou um caminho de divulgações prévias no primeiro semestre de 2025, revelando canções inéditas por meio de dois EPs: Cor dos Olhos – Parte 1 (“Cataventos”, “Banho de Rosas” e “A Curva”) e Cor dos Olhos – Parte 2 (“Nuvens Brancas”, “Fé em Que?” e “Símbolo Infinito”).
“Recebemos muitos comentários de fãs que pediam que a gente continuasse junto depois dos Selvagens. Não sabiam como seria, nem em que formato, mas estavam ali, apoiando e dizendo que estariam juntos de nós. Quando passamos a criar essa nova leva de músicas, fomos entendendo que um álbum se desenhava e achamos justo botar isso no mundo de um jeito que os fãs soubessem que sim, a gente seguia junto, compondo e que coisas novas estavam para acontecer”, comenta Rafael.
Dialogar com os fãs por meio dessas seis canções foi essencial para que a banda tivesse tempo e calma para gravar e produzir o debut. Abraçando as músicas anteriormente divulgadas, Cor dos Olhos inclui em seu repertório mais cinco faixas inéditas: “Te Vi”, “Carne Viva”, “Rouxinol”, “5 Minutos” e “Canção Para Alguém Ferido”. Todas as onze, autorais, compostas pelo trio.
“Foi um processo criativo muito orgânico e produtivo, um período de muita vontade de escrever e tocar juntos. Reunimos nossas referências estéticas sabendo que agora o caminho era outro, com novas possibilidades de experimentar”, detalha o baixista Caio Evangelista.
O disco não desata nós com a identidade roqueira que o trio naturalmente traria consigo após os 15 anos vividos no projeto anterior, mas dentro disso propõe diálogos distintos, estabelecendo pontes diretas com a música popular brasileira, o pop rock internacional alternativo e o uso criativo de camadas e manipulações eletrônicas. Arranjos que o grupo já estava habituado a criar, “mas agora cobertos por um novo sentido sonoro”, pontua Caio.
Com o álbum completo no ar, a banda cearense arruma as malas e circula por estados do Norte, Nordeste e Sudeste brasileiros, de agosto até outubro de 2025. Um passo natural que a Cor dos Olhos realiza após um ano de produção.
“A gente volta nessas cidades com muita vontade de entregar o nosso novo show, que apresenta a Cor dos Olhos, mas também faz referência à nossa história, tocando as nossas músicas que nos fizeram construir nossa carreira no período como Selvagens à Procura de Lei”, continua o baterista e vocalista Nicholas Magalhães. “O trio Cor dos Olhos sempre existiu, sempre esteve aqui, fazemos músicas juntos há muito tempo. Agora é hora de apresentar esse novo trabalho pro nosso público e pra uma galera nova que ainda não conhece a gente, um show com ar de novidades e sempre com muito orgulho da nossa trajetória”, ele conclui.
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