Nesta quarta-feira, 17 de setembro, no Dia Mundial da Segurança do Paciente, Érika Santos, conselheira estadual de saúde, esteve presente numa audiência pública promovida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), representando também o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG), para debater a violência ocupacional contra os profissionais de saúde, em especial os da enfermagem.
Profissional de enfermagem há 25 anos, ela enfatizou importância da aplicabilidade de legislações tais como a Norma Regulamentar (NR1), que trata de segurança e saúde no trabalho, estabelecendo diretrizes gerais para a gestão de riscos ocupacionais.
Embora seja extremamente relevante, a NR1, na sua opinião não é praticada nos ambientes de trabalho como deveria, deixando os profissionais da saúde muito vulneráveis. E diante disso questionou: “Qual a segurança que nós profissionais da saúde teremos para ofertar para o paciente em relação ao atendimento necessário?”
Érika exemplificou que no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que é uma política pública superdemocrática, o profissional de saúde atende aonde o paciente está e, assim sendo, políticas de segurança são fundamentais. “A gente vai do Gutierrez até o Cafezal e não escolhemos onde ir”. Em seguida enfatizou que os problemas de violência que acontecem nas unidades de saúde, no centro móvel e em qualquer lugar contra a enfermagem precisam serem vistos como uma questão de saúde pública, pois interferem na qualidade do atendimento à população.
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Foto: Guilherme Bergamini/ALMG
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