5ª edição da Virada Cultural de BH convida população a ocupar o hipercentro para redescobrir a cidade em uma experiência artística viva e plural
Com 24 horas de programação ininterruptas diversificada para todos os públicos, Virada propõe novos olhares sobre o hipercentro e a produção cultural da capital mineira
Manifestações culturais e artísticas ganham as ruas do hipercentro de BH entre 20 e 21 de julho. A Virada Cultural de Belo Horizonte 2019 convida a população a redescobrir a cidade e ocupar espaços com vasta programação cultural, que preza pela pluralidade, interatividade, sustentabilidade e mobilidade. São mais de 400 atrações de linguagens e formatos variados, espalhadas em 25 espaços do hipercentro, possibilitando uma ocupação harmônica para que as pessoas verdadeiramente vivam a cidade durante 24 horas. São esperadas cerca de 500 mil pessoas durante todo o evento. A Virada Cultural de BH é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Instituto Periférico.
A cidade receberá grandes nomes, como Daniela Mercury, Atooxxa, Djonga, Chama o Síndico com Fernanda Abreu, Xenia França e Moraes Moreira. Para além deles, o destaque do evento está na pluralidade das atrações locais, como Sérgio Pererê, Teuda Bara, Maurício Tizumba, Quarteirão do Soul, Thiago Delegado, Chico Lobo, Toda Deseo, Slam Clube da Luta, Lá da Favelinha, Mundialito de Rolimã, Instituto Mano Down, Mimulus Cia de Dança, BH Bike Polo. Também estarão na programação centenas de outros artistas em um momento de convivência inclusivo para todas as tribos. As apresentações serão realizadas em um perímetro formado por seis áreas principais no hipercentro da capital – cada uma com o seu perfil cultural – além de espaços parceiros. Ao todo, vinte e cinco pontos da cidade receberão a programação. A proposta é revelar uma cidade pulsante, com espaços públicos ocupados e um circuito com atrações diversas para a redescoberta do ambiente urbano.
A extensa programação contempla diversas áreas da cultura, como música, dança, circo, cinema, teatro, programação infantil, stand up, artes visuais, literatura, fotografia, cinema, vídeo, arquitetura, moda, design, esporte de rua, arte digital, animação, games, gastronomia, cultura popular, arte urbana e performances. Essa edição da Virada conta ainda com novas categorias, como audiovisual, bem-estar e saúde. Haverá também a programação associada, que receberá a consolidação das agendas contínuas de teatros, museus, centros culturais, cinemas, bibliotecas e outros espaços culturais públicos e privados, com horários e atrações especiais durante a Virada.
Para o Secretário Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Juca Ferreira, a realização da Virada neste ano é uma conquista da cidade, que se soma a outras políticas culturais implementadas nos últimos anos em Belo Horizonte. Segundo o secretário, a programação foi pensada para trazer um novo olhar para a capital, uma nova forma de vivência do hipercentro, com o encontro de todas as tribos, estilos e perfis do belo-horizontino. “Essa Virada, além de reforçar a inclusão de todas as áreas da cultura, oferece uma experiência menos hierarquizada, não se restringindo apenas a grandes palcos para grandes públicos. Priorizamos um olhar mais horizontal, com centenas de protagonistas de BH, diversos ambientes de apresentação e uma experiência mais olho no olho”, afirma o secretário municipal de Cultura de Belo Horizonte, Juca Ferreira.
Segmentação das atrações
Democrática, como deve ser um evento para a cidade, a Virada tem programação para todos os púbicos. Os amantes de esportes urbanos vão poder reunir sua galera no Viaduto Santa Tereza. Para o público LGBT, há enorme variedade de opções e estilos. A criançada vai curtir a Viradinha com shows, dança, circo, oficinas e uma série de atividades para o público infantil, além do próprio espaço do Parque Municipal. Quem gosta de artes visuais vai se encantar com as projeções, iluminação e intervenções urbanas. Cinéfilos viverão uma experiência diferenciada com dois festivais em sequência também no Parque Municipal: Festival Múmia e Noite de Cinema. Já na música, a diversidade é ainda mais latente: axé, soul, tambores, mantras, jazz, eletrônico, forró, MPB, sertanejo, reggae e até um festival de Rock próximo ao Edifício Acaiaca.
Os belo-horizontinos de quatro patas não ficarão de fora da Virada. Tem espaço pet friendly com programação dedicada, incluindo conversas sobre o direito dos animais, adoção e dicas de adestramento.
Quem curte artesanato, produções customizadas, impressões e desenhos, ou ainda alimentação saudável terá 11 diferentes feiras para escolher. E os amantes dos games de ontem e de hoje vão curtir a Game Cup, com campeonato de Fifa, LoL, PES e Street Fighter na programação da Virada Tecnológica Criativa, que contará ainda com concurso de Cosplay e Arena Maker com exposições, laboratório de prototipagem do Senai MG, oficina de reaproveitamento com o UniBH, entre outras atividades.
“Belo Horizonte aprendeu e cresceu com grandes eventos de rua nos últimos anos. O Carnaval e a Virada são exemplos de como os órgãos públicos, as equipes de produção, os artistas e toda a população trabalham de forma colaborativa para ampliar a oferta de cultura e turismo na capital mineira. É o que vamos viver mais uma vez”, afirma o secretário municipal de Cultura.
“É importante enxergarmos a Virada no contexto mais amplo da cultura na capital, em que há uma composição de iniciativas voltadas para a descentralização, estímulo à produção, fruição e celebração. A Virada traz o diferencial do olhar para o hipercentro, uma vivência diferente no espaço público e uma abertura para a experimentação e novos formatos”, diz Juca Ferreira.
De acordo com a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin, o objetivo durante a Virada é reverberar no Centro de Belo Horizonte manifestações culturais que estão espalhadas na cidade e na região metropolitana. Ela assinala também que conceito dessa edição busca uma experiência diferenciada do cidadão com o Centro da cidade. “Queremos que as pessoas atribuam outros sentidos e significados aos espaços urbanos do Centro de Belo Horizonte, mudando sua relação de apropriação e interação com aquele território a partir da vivência que terão”, disse.
EVENTO GRATUITO
Virada Cultural de Belo Horizonte 2019
Dias 20 e 21 de julho
Informações: www.viradacultural.pbh.gov.br
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