Carlos Bolívia lança a música “O Que Tem Pra Hoje”, que completa seu primeiro álbum solo
Quinta e última canção do disco de estreia do projeto Carlos Bolívia e os Médicos Cubanos, faixa será lançada nas plataformas digitais, com lyric video, na terça-feira (16)
“O Que Tem Pra Hoje” é o nome da música que completa o primeiro álbum solo de Carlos Bolívia. Desde abril deste ano, o cantor, compositor e guitarrista boliviano-mineiro tem lançado, separadamente, as músicas do projeto Carlos Bolívia e os Médicos Cubanos. Quinta e última canção do álbum, “O Que Tem Pra Hoje” chega às plataformas digitais na próxima terça-feira (16) e, assim como as outras faixas, também ganhou um lyric video assinado pelo artista audiovisual Gabriel Martins, conhecido por seu trabalho na Filmes de Plástico.
Escute “O Que Tem Pra Hoje” (link para a imprensa) >> youtu.be/F4jMlMU333E
Para Bolívia, a canção é uma boa síntese do projeto e dos sentimentos que o levaram a escrever as composições. “Eu compus esta música ao longo do segundo semestre de 2018. A letra dela é muito ligada à atualidade, ao que temos vivido nos últimos anos. Mando recados e olho para diferentes posições do espectro político, à esquerda, à direita e ao que está no meio, bagunçado”, explica. “No segundo semestre, vimos grupos perpetrando atos de violência, vimos o Mestre Moa ser assassinado, e me lembrei dos Camisas Negras, que foram as milícias de Mussolini, durante o fascismo italiano. Então, olho para as notícias, dialogando também com referências de outros tempos”, completa.
O artista pontua, entretanto, que a letra não poupa ninguém. “Eu atiro para todos os lados. É fogo nos conservadores e também nos progressistas. Também questiono as nossas incoerências, da esquerda, de como brincamos de fazer política mesmo com uma ameaça autoritária batendo na nossa porta”, afirma. “É a música mais raivosa do disco. Mas é uma agressividade dançante, já que trata-se de um carimbó. Então, ela traz essa ironia”, reflete, ressaltando que a canção fecha o ciclo sonoro do disco ao retornar para uma sonoridade tropical.
“Eu começo o disco com uma cumbia (‘La Cumbita’) e termino com um carimbó. Dois gêneros irmãos, tropicais, um hispânico e outro brasileiro”, afirma Bolívia. “Outro ponto importante da faixa são os dois convidados especiais: Rafael José Azevedo (A Fase Rosa), que gravou todas as guitarras da música, e Chaya Vazquez (Orquesta Atípica de Lhamas, Iconili, Pequena Morte), que gravou a percussão”, finaliza.
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