CULTURA – Dez anos do Centro Cultural Unimed-BH Minas

Celebrar a década

Centro Cultural Unimed-BH Minas – Cultura em todos os cantos. Arte para todos os públicos!

Em 2023, o Centro Cultural Unimed-BH Minas celebra dez anos de funcionamento. Desde 2013, o espaço cultural, que é um dos mais completos da capital, com Teatro, Galeria de Arte, Centro de Memória, Salas Multimeios, Café Cultural, Espaço Expositivo, Biblioteca e Cinema, está em pleno funcionamento e aberto diariamente para todos os públicos. Para celebrar o marco, atividades especiais, dentre shows, palestras e mostras, serão realizadas ao longo de todo ano em todos os equipamentos e a apresentação do selo comemorativo com o slogan “Cultura em todos os cantos. Arte para todos os públicos!”.

O Esporte, o Lazer, a Educação e a Cultura formam os quatro pilares que sustentam a relação do Minas com os associados. Com o investimento em cultura, em 1947, houve a criação do Departamento Musical. Em 1962, foi fundado o Departamento Cultural e Artístico (DCA) que promovia exposições de pintura, escultura, desenho, tapeçaria, apresentações de teatro e balé, mesas-redondas, conferências e lançamentos de livros. Nesse período, em que na capital ainda não existia o Palácio das Artes, inaugurado em 1971, o Minas era o palco da cultura por meio da curadoria de Palhano Júnior, morto em 2020.

Wanderleia Magalhães, gerente da Divisão de Cultura do Minas Tênis Clube, lembra que a criação do Centro Cultural foi possível graças ao Plano Diretor do Clube. “Para explicar o contexto do surgimento do Centro Cultural, precisamos voltar no tempo. Em 1996, nasceu o Plano Diretor do Minas I (PDMI), que previu a reformulação física completa da Unidade I, aumentou a sua área útil, com a construção de uma nova arena multiuso, dos Centros de Treinamento, de Lazer e de Facilidades”. A implantação do Centro Cultural foi uma contrapartida que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura/Departamento de Memória e Patrimônio, solicitou para a aprovação do Plano Diretor do Minas I de 1998. “Como o Clube era tombado, um argumento forte utilizado para aprovação do Plano Diretor foi a criação de espaços que visam incrementar a atuação cultural”, explica Ilídio Salgado Brandão, gerente da Divisão de Infraestrutura Operacional do Clube.

O Minas entrou, junto ao Ministério da Cultura (MinC), com o projeto na Lei Rouanet, a Lei Federal de Incentivo à Cultura, para captar os recursos necessários para a construção do espaço cultural. Mas o Minas não conseguiu captar e o projeto foi arquivado em novembro de 2007 e nova proposta foi enviada para o MinC em 2008. “Nesse momento, as salas de cinema e o Café foram incorporados ao espaço cultural”, recorda Wanderleia. Pelo projeto, os equipamentos culturais seriam erguidos no 5º andar do Centro de Facilidades. O Teatro ficou no piso 6, na entrada da Bahia. O Centro Cultural Unimed-BH Minas tem uma área total – 5.088 m², sendo a Galeria de Arte – 412 m², a Biblioteca – 245 m², o Teatro – 2.207 m², o Centro de Memória – 297 m², o Cinema – 218,7 m2 e as Salas Multimeios – 437 m². 

Sobre a Programação

A programação do Centro Cultural Unimed-BH Minas foi e ainda é uma preocupação de seus gestores. As atrações devem ser variadas e acessíveis para todos os públicos. Na época da inauguração, foram realizadas visitas e pesquisas em espaços culturais da capital em funcionamento. Desde 2013, a programação é variada e inclui algumas produções do Centro Cultural, como festivais, editais, série de concertos (para o Teatro), debates, palestras e lançamentos (no Café Cultural), mostras (no Cinema) são algumas das atrações promovidas pelo Centro Cultural Unimed-BH Minas. Desde a inauguração até hoje, foram realizadas 26 exposições na Galeria de Arte, nove mostras de cinema, nove edições da Série de Concertos, seis edições do Sarau Minas Tênis Clube (edital de ocupação do Teatro), sete edições do Letra em Cena. Como ler…, cerca de 30 lançamentos de livros por ano no Café, e mais de 250 atrações teatrais por ano.

André Rubião, diretor de Cultura do Minas Tênis Clube, afirma que uma preocupação da comissão curadora do complexo cultural é a variedade das atrações. “Contemplamos todos os públicos de todas as idades, incluindo uma robusta programação infantil. Buscamos um equilíbrio entre as diversas tipificações artísticas e conseguimos contemplar várias delas. Um dos grandes desafios é a integração dos espaços, por sermos um complexo cultural completo, buscamos trazer atrações que podem ser derivadas para os nossos vários equipamentos, observando a interdisciplinaridade das formas de arte”, observa.

Para Carlos Henrique Martins Teixeira, presidente do Minas Tênis Clube, manter um Centro Cultural completo é firmar o compromisso não só com os associados, mas com a sociedade. “A cultura é, para nós aqui do Minas, um alicerce que além de nos sustentar, nos dá coragem. Como diz o filósofo francês Visconde de Bonald, ‘A cultura forma sábios; a educação, homens’”, observa o presidente.

Nesses dez anos de atuação, o Centro Cultural Unimed-BH Minas tornou- se uma importante casa da cultura e arte na capital mineira. “O Centro Cultural, desde a sua abertura, é um espaço, com uma excelente infraestrutura, que recebe e privilegia os artistas mineiros tanto no Teatro quanto na Galeria e, agora mais recentemente, no cinema. Oferecemos muita programação gratuita, com mediação e com ingressos populares, ou seja, ajudamos na formação de público. Como somos proponentes de vários projetos, oferecemos também oportunidades para os profissionais que atuam na área de cultura, mas que não são propriamente os artistas, como produtores, cenógrafos, curadores, técnicos etc. Pensando pelo lado do sócio, acho que o Centro Cultural tem também um papel importante na formação das pessoas, o que está diretamente ligado aos princípios e à missão do Minas”, conclui.

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