História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha 22/11

Livro escrito pela grande dama da gastronomia mineira com sua filha Márcia Nunes é reeditado e chega com texto de apresentação assinado pelo jornalista Chico Brant. Lançamento acontece no dia 22/11, junto da inauguração da réplica da escultura de Lucinha na matriz de seu restaurante, em BH.

Apaixonada pela cozinha simples de sua terra, Maria Lúcia Clementino Nunes, a Dona Lucinha, foi uma das precursoras em levar e representar a nossa gastronomia para além das montanhas. Na sexta edição do livro escrito em parceria com sua filha Márcia Nunes, com lançamento marcado para o dia 22 de novembro, na matriz do Restaurante Dona Lucinha, em Belo Horizonte, duas novidades prometem emocionar os convidados: um texto de apresentação assinado pelo jornalista Chico Brant na nova tiragem e a réplica da escultura feita por Léo Santana e instalada na porta do Mercado Central de BH, dando boas vindas aos clientes da casa.

“Encontramos uma ‘página em branco’ no livro, pronta para receber este reforço magistral com um texto lindo do Chico”, conta empolgada Marcinha, co-autora, filha e mantenedora do legado de Dona Lucinha na cozinha do restaurante herdado da mãe. O evento especial de lançamento ainda contará com apresentações especiais: Seresta, com Luiz Antônio e Banda; Declamação de Cordel, com Paulinho Ferreira; e Contação de Casos, com Olavo Romano. “Uma celebração à cozinha mineira e uma homenagem a Dona Lucinha”, resume Márcia.

Dona Lucinha abriu os segredos de seus disputados pratos pela primeira vez em 2001, quando lançou o livro “História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha”. De lá para cá, foram mais de 10 mil exemplares editados. A obra ganhou, inclusive, versão em inglês, tamanho o renome da autora fora do país. Muito antes do reconhecimento da gastronomia mineira, Dona Lucinha já defendia com orgulho a história de seu povo e de sua terra. Hoje, com título de Cidade Criativa da Gastronomia para a capital Belo Horizonte e com a bandeira do desenvolvimento da gastronomia mineira contemporânea pelo Governo de MInas Gerais, o livro se mantém atual, com reproduções de manuscritos com dicas e receitas, que remetem ainda mais aos cadernos herdados de nossas avós.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, celebra a nova edição do livro, farol para muitas gerações, e ressalta a importância do legado da cozinheira ser constantemente preservado e divulgado.

“Dona Lucinha é uma personalidade nacional, uma mulher extraordinária que levou nossa cozinha além das fronteiras de Minas Gerais. Ela também nos faz refletir muito profundamente sobre o arraigamento, sobre a mineiridade, sobre nossa cultura e o que nós somos. Pertencer à terra das minas e das gerais significa pertencer às nossas cozinhas, à cozinha de Dona Lucinha”, observa Oliveira.

A obra é muito mais do que receitas, traz história, digna de uma professora, cheia de garra. Começando do início, aborda a origem do Serro, cidade natal da personagem principal. E na sequência, com toda sua generosidade, Lucinha abre baús para preservar sabores. As páginas que se seguem trazem cultura, muitos aprendizados e memórias, eternizadas e compartilhadas. Em busca das origens, Dona Lucinha e Marcia voltam a 1700 para contar suas histórias, permeadas por receitas, lendas e belíssimas fotos de Miguel Aun, uma verdadeira obra de arte.

Carregada de nostalgia, a publicação narra um pouco da trajetória e registros da história e hábitos da culinária tradicional, além das preciosas receitas. Nome maior da cozinha no estado, nascida no Serro e empresária desde 1990, quando abriu as portas de seu primeiro restaurante, Dona Lucinha já foi homenageada até na Sapucaí. Em 2015, ela foi inspiração de um enredo da Salgueiro, escola de samba tradicional do Carnaval carioca, que homenageou os sabores e saberes da comida de Minas. Em seu vasto currículo também constam viagens feitas como representante mineira a países como Estados Unidos e Itália.

Atualmente à frente da casa onde tudo começou, sua filha Márcia Nunes se dedica integralmente a levar a frente o propósito da matriarca da família de fomentar a comida mineira de raiz. “Me sinto orgulhosa de ser a guardiã da beleza dessa tradição que Dona Lucinha buscou perpetuar”, conta.

A sexta edição de “História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha” é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e do Restaurante Dona Lucinha, com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, via patrocínio da Cemig. A produção executiva é da Base Projetos Especiais.

Cemig: a energia da cultura

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura do estado em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro.

Os projetos patrocinados pela companhia, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.

6a. EDIÇÃO “HISTÓRIA DA ARTE DA COZINHA MINEIRA POR DONA LUCINHA”

Quarta-feira, 22/11 – a partir das 19h

Restaurante Dona Lucinha (Rua Pe. Odorico, 38 – São Pedro)

Valor do livro: R$ 80

Atrações especiais: Seresta, com Luiz Antônio e Banda; Declamação de Cordel, com Paulinho Ferreira; Contação de Casos, com Olavo Romano; Réplica escultura Dona Lucinha por Léo Santana

Mais informações no instagram: @donalucinhamatriz