Afrofuturismo e ancestralidade em cena: O espetáculo inédito Estilhace! usa tecnologia para promover memórias afro-brasileiras e projetar futuro
Do desejo em dialogar com o futuro, nasce Estilhace!, performance que une dança afro, música, poesia e tecnologia. No espetáculo, os movimentos da bailarina afro Júnia Bertolino são mediados pela tecnologia de sensores fixados ao corpo para alterar sons do berimbau tocado pelo músico Leandro Souza, como também para produzir outros sons e imagens em tempo real. As apresentações acontecem de 26 a 28 de agosto no Teatro Espanca
A imagem que conhecemos de Anastácia é a representação de uma mulher negra escravizada, que tem preso ao rosto uma máscara composta por um pedaço de metal colocada no interior da boca, entre a língua e a mandíbula, e fixada por detrás da cabeça através de duas cordas. Simbolizando o silenciamento e brutalidade do sequestro e escravização, a máscara é uma imposição de senso de mudez e de medo. Em Estilhace!, o diálogo inovador entre linguagens provoca uma reflexão sobre os dispositivos de silenciamento do povo negro, bem como, as potencialidades de superação desses processos. O espetáculo é dirigido pelo artista e educador musical Leandro Souza com coreografia da capoeirista e bailarina afro Júnia Bertolino e em parceria com os videoartistas Paulo Roberto Rocha e Caio Maggi. Para mais informações, acesse https://linktr.ee/estilhace.
Estilhace!
Data: 26 de agosto (sexta-feira) 19h e 20h; 27 de agosto (sábado) 17h30 (para convidados) e 20h; 28 de agosto (domingo) 19 e 20h
Conversa sobre o espetáculo: após a apresentação das 20h do dia 27, haverá conversa com o público interessado no processo de criação do trabalho e sobre mediação digital.
Local: Teatro Espanca – Rua Aarão Reis, 542, centro -Belo Horizonte
Ingressos: R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada).
Para mais informações, acesse https://linktr.ee/estilhace.
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