Maio no Memorial Vale 26/05 a 31/05

MAIO NO MEMORIAL VALE CELEBRA A 19ª SEMANA NACIONAL DOS MUSEUS:

O FUTURO DOS MUSEUS: RECUPERAR E REIMAGINAR

O Memorial Vale traz em maio programação que celebra a 19ª Semana Nacional de Museus – “O Futuro dos Museus: Recuperar e Reimaginar”, com a realização de webinário, oficina, e reflexões sobre a importância dos museus. Teatro e música também serão atrações com os projetos Diversidade Periférica e Memorial Instrumental. As apresentações continuam online, seguindo o planejamento do #MemorialValeEmCasa, feitas pelo Youtube, nas redes sociais do espaço (facebook e instagram) e no site. As transmissões feitas pelo Youtube ficam disponíveis permanentemente no canal do Memorial.

Confira a programação:

26/05 – SEMENTES DA DIÁSPORA (05,12, 19 e 26/05)

Todas as quartas-feiras, às 11 horas, o Educativo realiza a instalação “Sementes da Diáspora”. Iniciada em 2019, a ação consiste numa instalação na qual a partir de cards (envelopes com sementes de plantas de origem africana estampados com imagens e informações sobre personalidades afro) instalados no Baobá construído pelo Educativo, o visitante é convidado a “colher” essas sementes e refletir sobre o apagamento do protagonismo negro na nossa história. Nesses tempos de distanciamento por causa da pandemia, a ação continua de forma virtual, nas redes sociais do Memorial Vale e possui legenda descritiva das imagens.

28/05 – DICAS PRETAS (07, 14, 21 e 28/05)

Às sextas-feiras, às 10 horas, o Educativo divulga as “Dicas Pretas”. São pílulas, com dicas de livros, filmes, etc. com temática étnico racial e produzida por pessoas negras, dando um destaque para produções literárias destinadas ao público infantil. O objetivo é contribuir para discussões sobre as questões étnico raciais, trazendo indicações de conteúdo que ajudem a refletir e conhecer mais sobre a identidade negra. A ação acontece no Instagram do Memorial Vale e possui legenda descritiva das imagens.

28/05 – “ME TORNEI O PROFESSOR QUE EU QUERIA TER”, COM RONY MORAIS

No dia 28 de maio, sexta-feira, às 20 horas, o projeto Diversidade Periférica traz ao Memorial Vale a peça “Me tornei o professor que eu queria ter”, com Rony Morais. O espetáculo é um mergulho na trajetória e na busca pela sobrevivência da criança Ronivaldo Morais dos Santos, da periferia de Pará de Minas, até se tornar o artista referência para a cidade como ator e educador. O projeto Diversidade Periférica tem curadoria de Patrícia Alencar.

Rony Morais é ator, diretor, bailarino, palestrante e professor de teatro na rede municipal de Pará de Minas desde 2020. Formado pela Faculdade de Pará de Minas (Fapam), cursou Pedagogia do Movimento para o ensino da Dança na UFMG e fez parte da Missaka Escola de Dança. Há 21 anos fundou o projeto Teatro na Educação trabalhando o potencial de comunicação de crianças e jovens da periferia. Cria e leva espetáculos e palestras educativas para professores e empresas utilizando sempre o viés de desenvolvimento humano.

O projeto Diversidade Periférica traz mensalmente para o Memorial Minas Gerais Vale uma programação artística-cultural com conteúdos que mergulham na trajetória ancestral dos becos e vielas do espaço de saber chamado Favela, e também das comunidades de periferia de Belo Horizonte e vizinhanças.

Patrícia Alencar, curadora do Diversidade Periférica, é mineira nascida na Favela do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte. É ativista social, gestora cultural, arte educadora e dançarina, engajada na luta contra o racismo e pela igualdade social, desenvolve suas atividades desde 1998. Hoje é uma das Diretoras da CUFA (Central Única de Favelas), co-fundadora da Frente Favela Brasil e também faz parte da Associação Sócio Cultural Bataka. Produziu eventos de relevância para Belo Horizonte, como o Dia das Favelas, Taça das Favelas, Carnafavela, Hip Hop Rua, entre outros. Sua atuação tem como premissa a transformação social por meio das artes e por meio do protagonismo de moradores de favelas.

30/05 – (RE)LEMBRANDO O MUSEU E (RE)IMAGINANDO O FUTURO

No dia 30 de maio, domingo, às 10 horas, o Educativo do Memorial Vale propõe uma viagem ao passado, às lembranças da vida, pensando no contato do museu com o público para perguntar: como será o futuro dos museus? Quais são as lembranças mais marcantes que temos das visitas ao museu? Como podemos imaginar o futuro do museu através das vivências do público? Essa reflexão será feita em um post no Instagram do Memorial Vale e integra a 19ª Semana Nacional de Museus – O Futuro dos Museus: Recuperar e Reimaginar.

30/05 – MARIA BRAGANÇA TRIO

No dia 30 de maio, domingo, às 11 horas, o Memorial Vale traz o show de Maria Bragança Trio dentro do projeto Memorial Instrumental, que neste ano homenageia as mulheres. Maria Bragança faz uma mistura do jazz e canções folclóricas tradicionais brasileiras, com elementos da música clássica e contemporânea. No repertório, Doralice, de Dorival Caymmi; Minha Saudades, de Joao Donato; Voce e eu, Carlos Lyra; Forró Brasil, Hermeto Pascoal; Canção do Sal, Milton Nascimento; Bye Bye Brasil, Chico Buarque de Holanda; Flor de Abacate, Alvará Sandim; Doce de Coco, Jacob do Bandolim; Barefoot, Eliane Elias; Memórias Melancólicas Melancias, Maria Braganca; Amazonas, Joao Donato; Segura Ele, Pixinguinha; Só Danço Samba, Tom Jobim; Barro Oco, Maria Bragança e Caxi Rajão. A saxofonista se apresenta ao lado de Everton Coroné, no acordeon e Daniel Guedes na percussão. O Memorial Instrumental tem curadoria de Juliana Nogueira.

Maria Bragança pertence à geração de sucesso de músicos brasileiros que tocam música contemporânea. Nasceu em Itabira, Minas Gerais e estudou música no Brasil e na Alemanha. Divide seu tempo entre Alemanha e Brasil. Iniciou seus estudos em Belo Horizonte, em 1978 e tocou na Orquestra Sinfônica Jovem da Cidade de São Paulo. Lá, ela avançou sua educação na escola de música. Mais tarde ela se formou como saxofonista de concertos na Music Academy Robert Schumann, em Dusseldorf.

Iniciada em março de 2020, a série Memorial Instrumental foi aberta com show em trio em homenagem às mulheres, formado pelos músicos Christiano Caldas (piano), Lincoln Cheib (bateria) e Stephan Kurmann (contrabaixo acústico). Logo após o primeiro show houve uma pausa em função da pandemia. E depois de alguns meses, veio a retomada de forma on-line. No período de junho a dezembro foram realizados, mensalmente, shows com nomes da música instrumental de Belo Horizonte levando até ao público as possibilidades sonoras de instrumentos variados, tocados por músicos de diversas gerações. Em 2021, a série será dedicada às mulheres.

31/05 – COMO VOCÊ IMAGINA OU GOSTARIA QUE FOSSEM OS MUSEUS NO FUTURO?

No dia 31 de maio, segunda-feira, às 14 horas, o Educativo do Memorial Vale reunirá falas e narrativas de pessoas diversas para responder às perguntas: para quem será o futuro dos museus? O que ou quem recuperar? Como será o futuro dos museus? A ação será desenvolvida em um post no Instagram e integra a 19ª Semana Nacional de Museus – O Futuro dos Museus: Recuperar e Reimaginar.

Memorial Vale na web:

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