Fio a Fio já passou por vários estados brasileiros, Bogotá (Colômbia) e agora chegará ao Triângulo Mineiro com programação gratuita para este final de semana.
Depois de um período de isolamento social, devido à Covid-19, o público de Uberlândia-MG terá a oportunidade de ter acesso presencialmente à arte. Neste final de semana, dias 08 e 09, o espetáculo brasiliense de teatro-dança, Fio a Fio, ficará em cartaz, gratuitamente, na Escola Livre do Grupontapé. As apresentações serão sempre às 19 horas.
Para prestigiar o espetáculo, será obrigatório o uso de máscara e o comprovante de vacinação. Os ingressos serão distribuídos com 30 minutos de antecedência e serão limitados.
O espetáculo
A performance traz como tema o envelhecimento. Criado pelos intérpretes, Giselle Rodrigues e Édi Oliveira, que também dividem a cena, o espetáculo retrata que o envelhecer é paradoxal. A temática nasceu durante sessões de improvisação abertas que os artistas vinham realizando como parte de uma pesquisa sobre o processo de criação. Ela foi surgindo nos dois o desejo de falar sobre como e quando começa a envelhecer, quando o corpo começa a não realizar atividades que antes eram simples. “Meu próprio corpo é reflexo disso. Voltar a dançar, após vinte anos fora dos palcos, período em que atuei como diretora e coreógrafa, foi uma redescoberta e um aprendizado sobre esse novo corpo, que também envelhece a cada dia”, explica a coreógrafa e pesquisadora Giselle Rodrigues, que dirige a companhia BaSiraH, em Brasília.
No palco, elementos do teatro e da dança fundem-se resultando numa dança contemporânea mais dramática e teatral. A coreografia ampliada pela oralidade. O verbo em corpo mais potente. “Desde o princípio do processo, buscamos dar ênfase a uma composição que primasse pelo detalhe, pela sutileza e pela abordagem poética de pontos difíceis e até tabus sobre o processo de envelhecer. Como contraponto, procuramos dar uma poeticidade surgida de um trabalho com a palavra que nasceu do improviso, gerando textos presentes no espetáculo”, afirma Edi Oliveira. O teatro-dança é sobre este movimento do tempo, de acúmulos e perdas.
O quê: Espetáculo de dança-teatro Fio a Fio, com Giselle Rodrigues e Edi Oliveira
Quando: 08 e 09 de janeiro de 2022 (Sábado e domingo, às 19h)
Onde: Teatro da Escola Livre do Grupontapé – R. Tupaciguara, 471 – Bairro Aparecida – Uberlândia, MG
Entrada Franca
Classificação indicativa: 12 anos
Os ingressos serão distribuídos com 30 minutos de antecedência
Lotação do espaço devido ao protocolo sanitário em vigor: 50 pessoas
Será exigido a apresentação do certificado de vacinação contra a Covid-19 para entrar ao teatro e o uso da máscara é obrigatório. Um evento seguro e com distanciamento social para que o público sinta-se confortável e à vontade.
O quê: Oficina de Improvisação
Quando: 09 de janeiro de 2022 | Domingo, das 9h às 12h
Onde: Teatro da Escola Livre do GruPontapé
Ficha técnica
Artistas, diretores e coreógrafos – Giselle Rodrigues e Edi Oliveira
Direção de palco – João Dimas
Intérprete em Libras – Ricardo Rodrigues dos Santos
Produção executiva – Naná Maris Produções Culturais
Produção local – Karina Silva
Cobertura fotográfica – Iane Christina
Informações para a imprensa – Érica Magalhães
Giselle Rodrigues
Giselle Rodrigues e Edi Oliveira possuem uma vasta carreira profissional na dança, consolidada em Brasília. Coreógrafa e bailarina, doutora em Artes pela UnB, foi bailarina do Endança na década de 80/90. Fundadora do Basirah Núcleo de Pesquisa em Dança Contemporânea em 1997, dirigiu o grupo por 15 anos. Atualmente é chefe e professora do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília e transita nas áreas de dança e teatro como diretora, coreógrafa, provocadora e preparadora corporal. Em 2014 foi selecionada pelo edital Rumos Itaú com o projeto AISTHESIS. Desde 2016 integra a curadoria do Movimento Internacional de Dança – MID, festival de dança realizado em Brasília.
Edi Oliveira
Graduado e Mestrando em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, ator, bailarino, coreógrafo, professor de dança e fundador e diretor artístico do dançapequena – Grupo de Dança Contemporânea desde 2000. Edi tem seu trajeto profissional permeado por duas companhias, Anti Satus Quo Cia. de Dança e o BasiraH, desenvolvendo trabalho autoral e de formação de bailarinos em Brasília. Também fundou sua própria companhia, dançapequena Cia.
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