Texto do espanhol Rodolf Sirera já foi encenado em mais de 60 países e propõe uma reflexão pertinente sobre a ética, estética, as máscaras das convenções sociais e o jogo do poder. Com direção de Eduardo Figueiredo, a versão brasileira já foi assistida por mais de 60 mil pessoas e marca o retorno de Osmar Prado ao teatro após um hiato de 10 anos.
Belo Horizonte recebe o grande sucesso de público “O Veneno do Teatro”, espetáculo que marca o retorno do talentoso Osmar Prado aos palcos, após um hiato de 10 anos. No clássico e contundente texto do espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa, Osmar divide a cena com o premiado ator Maurício Machado, em um suspense surpreendente, dirigido por Eduardo Figueiredo. A montagem fará curtíssima temporada, nos dias 22 e 23 de maio, quinta e sexta, às 21h, no Grande Teatro do Sesc Palladium.
Sucesso de público e críticas, considerado pela Folha de São Paulo como “um marco na temporada de São Paulo em 2024”, pelo jornalista José Marcondes, “O Veneno do Teatro” é uma espécie de thriller que trata de temas importantes e atuais. O texto de Sirera, escrito na década de 1970, propõe uma reflexão pertinente sobre a ética, estética, as máscaras das convenções sociais e o jogo do poder, evidenciando a necessidade de autoconhecimento tão latente em todos nós, dentro dos limites da realidade e da ficção. “É uma obra interessante, um jogo dialético sobre ser e representar. É uma fábula moral, um thriller em torno do que é a arte”, diz o autor, Rodolf Sirera.
O diretor Eduardo Figueiredo sublinha que “em um momento com tantas adversidades, onde o homem apresenta sérios sinais de retrocesso e barbárie, a obra de Rodolf Sirera nos apresenta uma importante reflexão sobre civilidade, poder e até onde pode ir a crueldade do ser humano”.
Com músicas tocadas ao vivo e executadas pelo violinista Matias Roque, com direção musical de Guga Stroeter, a história tem vários momentos de humor e sarcasmo. Em cena, um ator chamado Gabriel de Beaumont (Maurício Machado) é convidado por um excêntrico Marquês (Osmar Prado) para interpretar uma peça teatral de sua autoria. No encontro, o Marquês, por meio de um jogo psicológico, passa a controlar o ator. Depois de muitas surpresas, o Marquês revela-se um psicopata capaz de qualquer coisa para atingir seus objetivos.
Para o jornalista, escritor e crítico de teatro em São Paulo, Dirceu Alves Jr, “o texto de Sirera oferece dois grandes personagens, de perfis e estruturas diferentes, que são defendidos com garra pelos intérpretes. O Veneno do Teatro, na concepção de Figueiredo, é uma peça de ideias, um daqueles espetáculos que deseja provocar o público com um texto que revela camadas inesperadas. A opção de levar ao palco a obra de Sirera prova a conexão de Figueiredo com o seu tempo na escolha dos projetos.”
Eliana de Castro, também crítica de Teatro em São Paulo, completa: “O carisma de Osmar Prado é inigualável. Seu personagem é dúbio e possui uma fina camada de idiossincrasia. Sua paixão pelo teatro o leva ao limite da razão. A atuação de Maurício Machado vai crescendo numa espantosa velocidade e robustez. Entendemos, nesse momento, a escolha do parceiro. Dois gigantes, cada um de seu tempo”, comenta Eliana de Castro, crítica de Teatro de São Paulo.
“O Veneno do Teatro cria envolvente suspense com Osmar Prado e Maurício Machado em jogo afiado. Os dois atores criam um jogo sofisticado e surpreendente”, defini Miguel Arcanjo, jornalista, crítico de teatro de jurado do Prêmio APCA SP.
O texto de Rodolf Sirera já foi encenado em mais de 60 países, como: Espanha, Inglaterra, França, Venezuela, Polônia, Grécia, Porto Rico, Argentina, México, Estados Unidos, Japão e outros, e coleciona prêmios mundo afora. O que traduz parte de seu sucesso, vitalidade e contemporaneidade. No Brasil, o espetáculo estreou em janeiro de 2024, sempre com casas lotadas e sessões extras tendo sido visto por mais de 60 mil pessoas e superado a marca de mais de 100 apresentações, em passagens por diversas capitais, como: Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Porto Alegre e Florianópolis, além das temporadas em São Paulo e Rio de Janeiro, sempre com sucesso de público e crítica.
Em Belo Horizonte, “O Veneno do Teatro” integra a programação do Palco Instituto Unimed-BH 2025 que é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto Unimed-BH, por meio do patrocínio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores, produção executiva da Pólobh, patrocínio da CNH | New Holland Construction, da LCM Construção e da Rede, correalização do Sesc em Minas, apoio da Hypofarma, Mip Engenharia e Pottencial Seguradora e parceria de mídia com a CDL FM, Fredizak, Jornal O Tempo, Soubh e Zanzar Mídia.
“O Veneno no Teatro”
Dias 22 e 23 de maio de 2025, quinta e sexta, às 21h
Grande Teatro do Sesc Palladium.
(Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro – BH/MG)
Classificação: 14 anos. Duração: 70 minutos
Ingressos:
Plateia 1 – R$ 100,00 (Inteira) | R$ 50,00 (Meia Entrada)
Plateia 2 – R$ 80,00 (Inteira) | R$ 40,00 (Meia Entrada)
Ingressos Populares – R$ 39,60 (Inteira) | R$ 19,80 (Meia Entrada)
Vendas pelo site Sympla:
https://bileto.sympla.com.br/event/103703
E na bilheteria do teatro:
Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro – BH/MG
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