Fred Izak lança quarta canção de trabalho

FRED IZAK LANÇA “O CARA”, UM OLHAR SOBRE O PODER E A DOR, O BEM E O MAL

Esta é a quarta canção de trabalho de Fred Izak, parte do projeto (EU) – Uma viagem para dentro, filme que será lançado, em breve, pelo músico e publicitário mineiro

Menos egoísmo, mais amor prático. Abaixo à intolerância e à hipocrisia. Contra a inveja e a injustiça. Ser espiritual ou ser religioso? Questões sobre valores. São estes conceitos o ponto de partida para o trabalho (EU) – Uma viagem para dentro, criado por Fred Izak para celebrar seus 47 anos de idade, 30 no mercado publicitário e 17 à frente do grupo Fredizak. Agora, o músico e publicitário mineiro apresenta O Cara, a quarta canção a ser lançada dentro do projeto.


No clipe de O Cara, ele interpreta três personagens que representam o poder exercido de forma equivocada. “É uma outra visão sobre o ‘eu interior’. A história é aquele cara que tinha tudo para ser bom, que podia acolher e ser generoso, mas decidiu ser o oposto, preferiu o egoísmo, mesmo tendo todas as possibilidades de não sê-lo. Aquele cara que se mostrava inocente mas, na verdade, era bandido”, descreve.

Assim, os papéis representados na produção são todos tiranos. Primeiro, um pastor que recebeu a Graça da palavra divina, gratuitamente, porém, abre a Bíblia e só vê cifrões, e quer ter as ovelhas prisioneiras, sob seu controle, transformando, assim, a benção em maldição, a libertação em escravidão.


Depois, um pai que transparece o que não é. Bem visto aos olhos da sociedade, segue o rigor da lei e dos “bons costumes”, porém, a intimidade revela um falso pudor. Tiraniza os filhos, enquanto, debaixo do tapete, esconde um segredo desprezível. “E será que esses filhos podem superar essa tirania, e transformar essas experiências em atitudes de amor e redenção?”, pergunta Fred.


Por fim, um professor ditador, caracterizado em referência a Adolf Hitler, que faz as crianças lobotomizadas, até que uma aluna se rebela, mostrando a língua, lembrando a expressão símbolo do gênio Albert Einstein. “O recado é que o povo judeu, mesmo tiranizado, devolveu, para o mundo, paz e desenvolvimento”, conta o artista.


O Cara mostra paradoxos que trazem à tona a necessidade de se mergulhar para dentro e questionar esse tipo de comportamento, como frisa Fred Izak. “De certa forma, temos que entender um pouco da alma obscura desses personagens, para evitar a sua ação no mundo”.


O Cara virá a público em 1º de abril, justamente no Dia da Mentira, “para desvelar uma grande verdade”, nas palavras do artista. É mais um passo da série que começou com as músicas MáscarasCasa de Chão de Estrelas, e Likes, que trazem em seu DNA musicalidade e letras sofisticadas. As composições estão disponíveis em todas as plataformas digitais: Youtube, Spotify, Apple Music, Deezer, Tidal e Amazon Music.


“Primeiro, tiramos nossas máscaras, enquanto fazemos um mergulho espiritual e, a seguir, questionamos e refletimos sobre os relacionamentos sociais. Agora, é hora de pensar sobre as escolhas que fazemos na vida: sermos bons ou indiferentes, transformar os benefícios em bons frutos ou em maldição, digamos assim.”

Em duas semanas de lançamento, Likes já havia alcançado mais de 50 mil visualizações, enquanto Casa de Chão de Estrelas – cujo clipe tem a participação da cantora Lorena Chaves -, em um mês, chegou a 100 mil visualizações.


Voltando para a reflexão interior, Fred Izak utiliza, novamente, as amplas possibilidades do universo artístico. O projeto Eu reúne um total de nove canções inéditas. Trata-se de um trabalho autoral que prevê, ainda, um minidocumentário que será apresentado em breve.


“Ninguém está aqui à toa, mas por algum motivo, com alguma missão. Que possamos tirar da nossa convivência algum aprendizado”, diz Fred Izak, levantando uma discussão importante, que ganha ainda mais sentido no momento atual: repensar velhos modelos e comportamentos que não podem existir mais, e evidenciar a necessidade de um esforço conjunto na construção e transição para um mundo novo e melhor.

O Cara

O que era inocente na verdade era bandido 
Quem vivia pra acolher hoje anda tão metido 
Do que é analfabeto vive com o livro aberto

O cara tá doido , tá tão desconhecido 
O infiel tão insolente tão fiel ao seu instinto 

Debaixo do tapete seu segredo é invisível
Do pobre o sapato, se mais nobre mais chegado
Do choro o confete, está aí seu carnaval!!!

O cara tá doido, tá tão desconhecido
O infiel tão insolente, tão fiel ao seu instinto

(O cara, o cara, o cara
Como pode obedecer quem manda no patrão?
Ele manda no patrão)

Letra e música: Fred Izak
Arranjos: Santiago Tostes