Espetáculo Dois na Pista 13/10 a 15/10

Dois na Pista
Baseado em uma história real de Amor, Dor e… Música.
“Dois na Pista é um espetáculo que fala do amor entre dois homens porque é preciso, agora mais do que nunca, falar desse amor.” – Alexandre Toledo
Inspirada em fatos reais, a peça expõe a intimidade de um relacionamento em toda sua complexidade.
Trata de dois homens solitários, um professor de teatro e seu ex-aluno, que se reencontram após anos.
Ambos seguem buscando seu rumo numa selva de sentimentos, incompreensões, preconceitos, lutas e… Música.
Uma doença inesperada e cruel surge. E, em comum, um amor que luta para manter-se vivo.

SOBRE A MONTAGEM
O espetáculo estreou em Abril de 2016 e após passar por Curitiba, retorna para uma curta temporada em Belo Horizonte.

AUTO-BIOGRÁFICO
Alexandre Toledo, da Cia. da Farsa e com extensa jornada nos palcos mineiros, baseou-se em um relacionamento conturbado que viveu, em que a diferença de idade, dificuldade de aceitação da homossexualidade, aspectos religiosos e até mesmo um câncer foram fatores complicadores.

SOBRE TEXTO
O texto não é o primeiro a ser escrito pelo autor, porém é o primeiro de seus textos a ser encenado e ganhar vida no palco.

REALIDADE, FICÇÃO E AMOR ENTRE IGUAIS
O mote é narrar um grande amor vivido, mas flertando com a ficção em um jogo do “que poderia ter sido se”.
Trata de um encontro casual entre um homem e um rapaz com metade de sua idade. Encontro igual a milhares de outros que acontecem todos os dias em todas as partes do mundo, mas que aqui despertou lembranças e fez nascer de forma bruta, inesperada, o amor. Um amor temperado por muita música.

MÚSICA COMO PERSONAGEM
A música é importantíssima na peça, apesar de não se tratar de um musical.
Ela é o fio condutor da narrativa, indicando ou contrapondo estados de espírito e passando de Dinah Washington a Creedence e Roberto Carlos.

O AMOR COMO POLÍTICA

Alexandre Toledo fala um puco do processo de criação:
“Estava em busca de um texto que falasse do amor entre iguais. Não é um assunto novo, mas que me toca e que acho sempre atual: falar dos que de alguma forma ainda estão à margem da sociedade, do mundo, dos que ainda precisam gritar pelo seu direito de amar. Falar de amor se tornou um imperativo nos dias de hoje e tornou-se ainda mais pertinente com a visível virada conservadora dos últimos anos, especialmente num Brasil de Bolsonaros e Cunhas. Falar de amor é também falar de política.”

TEATRO ENCONTRA CINEMA
Igor Ayres, diretor da peça, completa:
“Desde que o Alexandre me apresentou o texto, vi ali uma estética bem cinematográfica e foi isso que levamos pro palco. A música, luz e transições de cena… Há uma não linearidade que remete diretamente a esta linguagem. Além disso, tratamos desse amor entre dois homens passando longe dos estereótipos que vemos cotidianamente. Estes homens não são alívio cômico, são pessoas vivendo suas vidas. Há uma metáfora de luta e conflito inerentes a todo relacionamento, mas o foco é contar uma história de amor e isso acaba envolvendo emocionalmente o público.”

SOBRE A EQUIPE
Alexandre divide a cena com o ator Alex Zanonn, parceiros de Cia. da Farsa. A direção é de Igor Ayres que entre outros trabalhos, é um dos idealizadores e realizadores da A-Mostra.Lab, festival de cenas curtas. A luz é de Paulo Maffei. A idéia para a montagem surgiu do encontro de alguns dos artistas durante o curso do CECAD – Centro de Criação para atores e diretores, realizado no Sesc Palladium no segundo semestre de 2015 coordenado pela atriz e diretora Rita Clemente.

FICHA TÉCNICA
Atuação: Alexandre Toledo e Alex Zanonn
Design Gráfico: Alex Zanonn
Direção: Igor Ayres
Figurino: Helaine Freitas
Iluminação: Paulo Maffei
Preparação de Elenco: Lúcio Paiva
Produção e Dramaturgia: Alexandre Toledo
Fotografias: Leonardo Lima

ONDE
Teatro João Ceschiatti
Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte

QUANDO
13/10 a 15/10 – Sexta e Sábado 20h Domingo 19h

INGRESSOS
R$ 20,00 inteira R$ 10,00 Meia
Disponíveis nas bilheterias do Palácio das Artes ou no site http://www.ingressorapido.com.br

Classificação indicativa: 16 anos